Mapeamento de ações preventivas e interventivas à automutilação com adolescentes em escolas públicas do Distrito Federal

Mapping of preventive and interventive actions to self-injury for adolescents in public schools in the Federal District

Autores

DOI:

https://doi.org/10.34019/1982-1247.2023.v17.35716

Palavras-chave:

Automutilação, Adolescência, Prevenção, Escola, Self-mutilation, Adolescence, Prevention, School, Automutilación, Adolescencia, Prevención, Escuela

Resumo

Os índices de automutilação entre adolescentes têm aumentado e, muitas vezes, cabe à escola identificar e intervir nestes casos. Pesquisas sobre intervenções escolares para a automutilação, contudo, são escassas, faltando às escolas a instrumentalização para atuar nesses casos. Com o objetivo de mapear ações e descrever projetos voltados à prevenção desta prática, foram entrevistados os responsáveis pelas ações ou projetos em 25 escolas públicas no Distrito Federal. Os dados evidenciaram: incidência de automutilação entre os alunos; existência de ações e projetos voltadas ao enfrentamento deste problema e impacto destes na redução de ocorrências de automutilação.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Adrian, M., Zeman, J., Erdley, C., Lisa, L., & Sim, L. (2011). Emotional dysregulation and interpersonal difficulties as risk factors for nonsuicidal self-injury in adolescent girls. Journal of Abnormal Child Psychology, 39, 389-400. https://doi.org/10.1007/s10802-010-9465-3

Alfonso, M. L., & Kaur, R. (2012). Self-injury among early adolescents: Identifying segments protected and at risk. The Journal of School Health, 82(12), 537-547. https://doi.org/10.1111/j.1746-1561.2012.00734.x

Bem, D., Connor, C., Palmer, C., Channa, S., & Birchwood, M. (2017). Frequency and preventative interventions for non-suicidal self-injury and suicidal behaviour in primary school-age children: A scoping review protocol. BMJ Open, 7(7), e017291. https://doi.org/10.1136/bmjopen-2017-017291

Brasil, Ministério da Saúde. (2019). Secretaria de Vigilância em saúde. Perfil epidemiológico dos casos notificados de violência autoprovocada e óbitos por suicídio entre jovens de 15 a 29 anos no Brasil, 2011 a 2018. Recuperado de https://antigo.saude.gov.br/images/pdf/2019/setembro/13/BE-suic--dio-24-final.pdf

Cardoso, G. T. (2016). Comportamentos autolesivos e ideação suicida nos jovens [Dissertação de Mestrado, Faculdade de Medicina, Universidade de Coimbra, Portugal]. Recuperado de https://eg.uc.pt/bitstream/10316/35146/1/Tese%20de%20Mestrado.pdf

Ceppi, B., & Benvenuti, M. (2011). Análise funcional do comportamento autolesivo. Revista de Psiquiatria Clínica, 38(6), 247-253. https://doi.org/10.1590/S0101-60832011000600006

Cid, M. F. B., Squassoni, C. E., Gasparini, D. A., & Fernandes, L. H. D. O. (2019). Saúde mental infantil e contexto escolar: As percepções dos educadores. Pro-Posições, 30, e20170093. https://doi.org/10.1590/1980-6248-2017-0093

Cipriano, A., Cella, S., & Cotrufo, P. (2017). Nonsuicidal self-injury: A systematic review. Frontiers in Psychology, 8, 1946-1958. https://doi.org/10.3389/fpsyg.2017.01946

Costa, L. C. R., Gabriel, I. M., Lopes, D. G., Oliveira, W. A., Silva, J. L., & Carlos, D. M. (2020). Autolesão não suicida e contexto escolar: perspectivas de adolescentes e profissionais da educação. Revista Eletrônica Saúde Mental Álcool e Drogas, 16(4), 39-48. https://doi.org/10.11606/issn.1806-6976.smad.2020.168295

Descritores em Ciências da Saúde: DeCS. (2017). São Paulo (SP): BIREME / OPAS / OMS. 2017. Recuperado de http://decs.bvsalud.org.

Fisher, H. L., Moffitt, T. E., Houts, R. M., Belsky, D. W., Arseneault, L., & Caspi, A. (2012). Bullying victimization and risk of self-harm in early adolescence: Longitudinal cohort study. BMJ, 344, e2683. https://doi.org/10.1136/bmj.e2683

Gabriel, I. M., Costa, L. C. R., Campeiz, A. B., Salim, N. R., Silva, M. A. I., & Carlos, D. M. (2020). Autolesão não suicida entre adolescentes: significados para profissionais da educação e da Atenção Básica à Saúde. Escola Anna Nery, 24(4), 1-9. https://doi.org/10.1590/2177-9465-EAN-2020-0050

Giusti, J. S. (2013). Automutilação: Características clínicas e comparação com pacientes com transtorno obsessivo-compulsivo [Tese de Doutorado, Programa de Psiquiatria da Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, São Paulo]. Recuperado de https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5142/tde-03102013-113540/publico/JackelineSuzieGiusti.pdf

Guerreiro, D. F (2014). Comportamentos autolesivos em adolescentes: Características epidemiológicas e análise de fatores psicopatológicos, temperamento afetivo e estratégias de coping [Dissertação de Doutoramento, Faculdade de Medicina de Lisboa, Universidade de Lisboa, Portugal] Recuperado de https://www.dependencias.pt/ficheiros/conteudos/files/relatorio_de_investigacao_ul.pdf

Guerreiro, D. F., & Sampaio, D. (2013). Comportamentos autolesivos em adolescentes: Uma revisão da literatura com foco na investigação em língua portuguesa. Revista Portuguesa de Saúde Pública, 31(2), 204-213. https://doi.org/10.1016/j.rpsp.2013.05.001

Kiekens, G., Hasking, P., Claes, L., Boyes, M., Mortier, P., Auerbach, R. P., Cuijpers, P., Demyttenaere, K., Green, J. G., Kessler, R. C., Myin-Germeys, I., Nock, M. K., & Bruffaerts, R. (2019). Predicting the incidence of non-suicidal self-injury in college students. European Psychiatry, 59, 44-51. https://doi.org/10.1016/j.eurpsy.2019.04.002

Lei 13.819/2019 de 26 de abril de 2019. (2019). Institui a Política Nacional de Prevenção da Automutilação e do Suicídio, a ser implementada pela União, em cooperação com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios; e altera a Lei nº 9.656, de 3 de junho de 1998. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13819.htm

Lei 13.935/2019 de 12 de dezembro de 2019. (2019). Dispõe sobre a prestação de serviços de psicologia e de serviço social nas redes públicas de educação básica. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/lei/L13935.htm

Lei 13.968 de 27 de dezembro de 2019. (2019). Altera o Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), para modificar o crime de incitação ao suicídio e incluir as condutas de induzir ou instigar a automutilação, bem como a de prestar auxílio a quem a pratique. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/lei/L13968.htm

Lima, T. C. S., Mioto, R. C. T., & Dal Prá, K. R. (2007). A documentação no cotidiano da intervenção dos assistentes sociais: Algumas considerações acerca do diário de campo. Revista Textos & Contextos, 6(1), 93-104. Recuperado de https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/fass/article/view/1048

Lopes, L. (2017). A escola como cenário de narrativas da adolescência: Escuta analítica de adolescentes que praticam automutilação [Dissertação de Mestrado, Universidade de Fortaleza, Fortaleza, Brasil]. Recuperado de https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=5312839

Lopes, S. R. A., & Lima, J. M. F. (2012). A parceria universidade-instituição de saúde e sua importância na formação do aluno de graduação em psicologia. Psicologia: Teoria e Prática, 14(3), 111-122. Recuperado de http://pepsic.bvsalud.org/pdf/ptp/v14n3/v14n3a09.pdf

Malta, D. C., Mascarenhas, M. D. M., Dias, A. R., Prado, R. R. D., Lima, C. M., Silva, M. M. A. D., & Silva Júnior, J. B. D. (2015). Situations of violence experienced by students in the state capitals and the Federal District: Results from the national adolescent school-based health survey. Revista Brasileira de Epidemiologia, 17(1), 158-171. https://doi.org/10.1590/1809-4503201400050013.

Marinho-Araujo, C. M. (2005). Psicologia Escolar: Fios e Desafios constitutivos de identidade, formação e atuação. Boletim Academia Paulista de Psicologia, 25(3), 88-98. Recuperado de https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=94625313

Moraes, D. X., Moreira, É. D. S., Sousa, J. M., Vale, R. R. M. D., Pinho, E. S., Dias, P. C. D. S., & Caixeta, C. C. (2020). “Caneta é a lâmina, minha pele o papel”: Fatores de risco da automutilação em adolescentes. Revista Brasileira de Enfermagem, 73, e20200578. https://doi.org/10.1590/0034-7167-2020-0578

Muehlenkamp, J. J., & Brausch, A. M. (2011). Body image as a mediator of non- suicidal self-injury in adolescents. Journal of Adolescence, 35(1), 1-9. https://doi.org/10.1016/j.adolescence.2011.06.010

Muehlenkamp, J. J., Willians, K. L., Gutierrez, P. M., & Claes, L. (2009). Rates of non-suicidal self-injury in high school students across five years. Archives of Suicide Research, 13(4), 317-329. https://doi.org/10.1080/13811110903266368

Nixon, M., & Heath, N. L. (2008). Self-injury in youth: The essential guide to assessment and intervention. Routledge. https://doi.org/10.4324/9780203892671

Nunes, T. G. R., Pontes, F. A. R., Silva, L. I. C., & Dell’Aglio, D. D. (2014). Fatores de risco e proteção na escola: Reprovação e expectativas de futuro de jovens paraenses. Revista Quadrimestral da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional, 18(2), 203-210. https://doi.org/10.1590/2175-3539/2014/0182732

Poletto, M., & Koller, S. H. (2008). Contextos ecológicos: Promotores de resiliência, fatores de risco e de proteção. Estudos de Psicologia (Campinas), 25, 405-416. https://doi.org/10.1590/S0103-166X2008000300009

Riggi, M. E., Moumne, S., Heath, N. L., & Lewis, S. P. (2016). Non-suicidal self-Injury in our schools: A review and research-informed guidelines for school mental health professionals. Canadian Journal of School Psychology, 32(2), 122-143. https://doi.org/10.1177/0829573516645563

Rodrigues, M. F., Oliveira, P. P., Silva, H. C., & Pinheiro, J. M. C. (2020). Comportamento suicida: O perfil epidemiológico das lesões autoprovocadas no Estado de Goiás. Boletim Epidemiológico da Gerência de Vigilância Epidemiológica. Superintendência de Vigilância em Saúde, Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (GVE/SUVISA/SES-GO), 21(1), 1-15. Recuperado de https://www.saude.go.gov.br/files/boletins/epidemiologicos/diversos/2020/Comportamento%20suicida%20-%20O%20perfil%20epidemiol%C3%B3gico%20das%20leses%20autoprovocadas%20no%20Estado%20de%20Goi%C3%A1s.pdf

Ross, S., Heath, N. L., & Toste, J. R. (2009). Non-suicidal self-injury and eating pathology in high school students. American Journal of Orthopsychiatry, 79(1), 83-92. https://doi.org/https://doi.org/10.1037/a0014826

Sant’ana, I. M. (2019). Autolesão não suicida na adolescência e a atuação do psicólogo escolar: Uma revisão narrativa. Revista de Psicologia da IMED, 11(1), 120-138. https://doi.org/10.18256/2175-5027.2019.v11i1.3066

Senna, S. R., & Dessen, M. A. (2012). Contribuições das teorias do desenvolvimento humano para a concepção contemporânea da adolescência. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 28(1), 101-108. https://doi.org/10.1590/S0102-37722012000100013

Síveres, L., & Vasconcelos, I. C. O. (2018). Diálogo: Um processo educativo. Cidade Gráfica Editora.

Souza, T. T., Almeida, A. C., Fernandes, A. D. S. A., & Cid, M. F. B. (2021). Promoção em saúde mental de adolescentes em países da América Latina: Uma revisão integrativa da literatura. Ciência & Saúde Coletiva, 26(7), 2575-2586. https://doi.org/10.1590/1413-81232021267.07242021

Toste, J. R., & Heath, N. L. (2010). School response to non-suicidal self-injury. The Prevention Researcher, 17(1), 14-17. https://doi.org/10.1177/0829573516645563

Downloads

Publicado

2023-05-13