O feitiço da palavra

A religião como poesia em Rubem Alves

Autores

  • Luana Martins Golin

DOI:

https://doi.org/10.34019/2236-6296.2021.v24.36629

Resumo

No texto Sobre deuses e caquis (1987), logo no primeiro parágrafo, Rubem Alves se queixa da forma como o seu texto foi redigido. Ele pede desculpas ao leitor/a por ter escrito um livro tão chato e diz que foi obrigado a escrever de acordo com o rigor acadêmico, de maneira impessoal, como se fosse escrito por todos e por ninguém. Ao final do livro, novamente, um alerta ao leitor/a: “leiam este texto pensando no poema que poderia ter sido, mas não foi. Bem que quis ser poema, mas não sabia como, e nem pôde…” (Alves, 1987, p. 27) A impressão que Rubem Alves passa é de que na poesia/poema há certa liberdade e fruição que escapam quando são transformadas em prosas dissertativas e argumentativas.

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Publicado

2022-07-01

Como Citar

MARTINS GOLIN, L. O feitiço da palavra: A religião como poesia em Rubem Alves. Numen, [S. l.], v. 24, n. 2, 2022. DOI: 10.34019/2236-6296.2021.v24.36629. Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/numen/article/view/36629. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

SIRA - Religião e Educação em Rubem Alves