Perspectivas científicas sobre experiências religiosas

um breve balanço do legado de William James na produção acadêmica recente

Autores

  • Alexandre Ben Rodrigues UFRGS

DOI:

https://doi.org/10.34019/2236-6296.2023.v26.36994

Resumo

Este artigo toma o trabalho seminal de William James, As variedades da experiência religiosa (1902) como um ponto de partida de um profícuo debate sobre quais as melhores formas de explicar o fenômeno das experiências religiosas. Há dois pólos na produção científica contemporânea, que podemos chamar de “reducionista” e “não reducionista”. Tanto um como o outro originaram-se sob influência da literatura do século XX, renovando o debate no século XXI à luz de novos indícios empíricos que permitem não só lançar outros olhares sobre a contribuição de James, como também abrir novas perspectivas de análise sobre as experiências religiosas, bem como alternativas para conciliar os dois pólos. Conclui-se que o legado de James pode nos levar a caminhos bastante distintos, o que antes de revelar uma dificuldade de compreensão da sua herança, afirma a multiplicidade de alternativas que dispomos para tentar compreender esse o fenômeno complexo das experiências religiosas.

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Publicado

2023-08-29