Lideranças femininas nas Folias de Reis, nas Umbandas e Candomblé: uma análise de fluxos e refluxos

Autores

  • Andiara Barbosa Neder
  • Gilciana Paulo Franco

DOI:

https://doi.org/10.34019/2236-6296.2019.v22.29614

Resumo

De cunho popular e devocional, a Folia de Reis era uma festa exclusivamente masculina. Entretanto, a mulher sempre esteve inserida, mas nas funções invisibilizadas. Atualmente, elas buscam sua inserção também na esfera ritual, e surgem as folionas e donas de folias. Não por coincidência, dentre os grupos pesquisados, aqueles liderados por mulheres são de pertença umbandista. Por outro lado, nas religiões afro-brasileiras a tradicional liderança feminina vem perdendo espaço. O objetivo deste trabalho é discutir a relação inversa observada entre o aumento gradativo de autonomia e visibilidade femininas no universo androcêntrico da Folia de Reis e a paulatina perda de relevância no cenário atual da Umbanda e Candomblé, que historicamente contaram com a participação feminina efetiva.

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Publicado

2020-02-11

Como Citar

BARBOSA NEDER, A.; PAULO FRANCO, G. Lideranças femininas nas Folias de Reis, nas Umbandas e Candomblé: uma análise de fluxos e refluxos. Numen, [S. l.], v. 22, n. 1, p. 187–204, 2020. DOI: 10.34019/2236-6296.2019.v22.29614. Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/numen/article/view/29614. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Religiões Africanas e Afrodiaspóricas