Escrever a resistência: uma análise das dinâmicas religiosas como narrativas insurgentes na Revolta dos Malês

Autores

  • Maria Cecília dos Santos Ribeiro Simões

DOI:

https://doi.org/10.34019/2236-6296.2019.v22.29600

Resumo

O presente artigo buscou, a partir do episódio do levante de escravizados muçulmanos no Brasil - a Revolta dos Malês, ocorrida em 1835 na Bahia - levantar as dinâmicas religiosas como possibilidade de discursos de insurgência e de transposição dos territórios centrais e zonas periféricas. Pretendeu-se compreender, através da experiência dos malês, as narrativas que sobreviveram nos espaços intersticiais, aquém ou além dos discursos hegemônicos e de seus mecanismos de exclusão e validação. Para tanto, mobilizamos nesta análise teorias alinhadas com as chamadas epistemologias pós-coloniais, considerando-as como potentes ferramentas para o entendimento de um episódio que da história que muito tem a contribuir para a compreensão da vivência do Islã no Brasil, bem como para as diversas nuances que configuram a diáspora africana no Atlântico.

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Publicado

2020-02-11

Como Citar

DOS SANTOS RIBEIRO SIMÕES, M. C. Escrever a resistência: uma análise das dinâmicas religiosas como narrativas insurgentes na Revolta dos Malês. Numen, [S. l.], v. 22, n. 1, p. 43–56, 2020. DOI: 10.34019/2236-6296.2019.v22.29600. Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/numen/article/view/29600. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Religiões Africanas e Afrodiaspóricas