Rubem e a liturgia das palavras que dançam

Autores

  • Luiz Carlos Ramos

DOI:

https://doi.org/10.34019/2236-6296.2019.v22.28969

Resumo

Sua companhia era sempre um acontecimento, por mais prosaico que fosse o motivo: o pagamento de uma conta, o agendamento de algum compromisso, a entrega de uma correspondência… Seu dom, meio parecido com o do rei Midas, era transubstanciar as coisas prosaicas e deixá-las encantadas.

Seu jeito de olhar o mundo era diferente, e quando ele nos dizia o que estava vendo, o mundo se transformava diante dos nossos olhos também.

Como veem, aquele longínquo e crepuscular milagre de Emaús continua a acontecer: No partir do pão, pela misteriosa dança das palavras, nossos olhos se abrem.

Não, diferente do outro Mestre, o Rubem não era perfeito. Mas, como aquele, era humano, demasiado humano.

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Publicado

2020-04-18

Edição

Seção

Rubem Alves - Repensando o Sagrado