Benjamin Franklin, a Wizard e o espírito do capitalismo

Autores

  • Rafael Leite Mantovani Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.34019/2236-6296.2015.v18.22034

Palavras-chave:

Mormonismo, Capitalismo, Ética, Ensino de línguas, Pregação

Resumo

Weber demonstrou que o espírito do capitalismo era o resultado paradoxal da ética protestante, dentre outras coisas. O sentido que Carlos Martins, ex-dono da Wizard, conferiu à sua própria ação, ao contrário disso, não contradiz religiosidade e espírito capitalista. A hipótese que este artigo pretende levantar é que esse sentido é consequência de certa distribuição do monopólio da graça, própria do mormonismo (religião à qual ele é afiliado), que se somou à influência de Benjamin Franklin sobre Martins, observada no livro 6 do material didático de inglês da sua escola de idiomas usado até 2010. De acordo com Martins, o seu empreendimento financeiro e o empreendimento religioso se misturam e se complementam como conduta exemplar a ser seguida para enriquecimento e salvação.

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Biografia do Autor

Rafael Leite Mantovani, Universidade de São Paulo

Rafael Mantovani é doutor (2015) em Sociologia pela Universidade de São Paulo (USP), mestre (2009) pela PUC/SP em Ciências Sociais, com concentração na área de Antropologia, tendo sido convidado como pesquisador do Instituto Gino Germani, programa de pós-graduação da Universidad de Buenos Aires. É graduado (2005) em Ciências Sociais também pela PUC/SP. Desenvolveu pesquisas sobre elites do século XIX, formação de Estados-nação (Brasil e Argentina), literatura e pintura até o mestrado. Em 2013, estudou como visiting scholar (bolsa-sanduíche pela CAPES) no Departamento de História da Ciência de Harvard por quatro meses e atualmente pesquisa sobre história da medicina e da saúde pública.

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Publicado

2016-06-06

Edição

Seção

Seção Temática: Religião, Contemporaneidade e Gênero