A utopia como a cicatrização do espírito: Prolegômenos para um diálogo entre Fiódor Dostoiévski, Hegel e Allan Kardec
DOI:
https://doi.org/10.34019/2236-6296.2016.v19.22017Palavras-chave:
Dostoiévski, niilismo, Hegel, Kardec, cicatrização do espírito, eternidade.Resumo
Acompanharemos o homem ridículo, protagonista do conto O sonho de um homem ridículo (1877), de Fiódor Dostoiévski (1821-1881), do (anti) clímax de seu niilismo à beira do suicídio até a retomada de sua vinculação histórico-espiritual com a vida. A trajetória redentora do homem ridículo será analisada
em diálogo com o filósofo alemão Georg Wilhelm Friedrich Hegel (1770-1831), a partir de sua Filosofia da História (1837), e com o educador francês Hippolyte Léon Denizard Rivail, mais conhecido como Allan Kardec (1804-1869), o codificador da doutrina espírita. Assim, a reconciliação utópica em Dostoiévski – a redenção do choro e do ranger de dentes dos humilhados e ofendidos que permeiam a obra do escritor russo – será iluminada pela noção de eternidade como caminho para a cicatrização do espírito.
We will follow the ridiculous man, protagonist of Fyodor Dostoevsky’s (1821-1881) short story The Dream of a Ridiculous Man (1877), from the (anti)climax of his nihilism towards suicide to his historical and spiritual reconnection with life. The ridiculous man’s redeeming trajectory will be analyzed in dialogue with German philosopher Georg Wilhelm Friedrich Hegel (1770-1831), from his Philosophy of History (1837), and with French educator Hippolyte Léon Denizard Rivail, better known as Allan Kardec (1804-1869), the encoder of Spiritism. Thus, utopian reconciliation in Dostoevsky – the redemption of the weeping and gnashing of teeth which permeates the Russian author’s works – will be illuminated by the notion of eternity as the path towards the healing of the spirit.
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