Modernidade, Mito e Religião: Crítica e Reconstrução das Representações Religiosas

Autores

  • Vítor Westhelle

Resumo

Este texto examina como a incredulidade inseriu-se na história do Ocidente no ápice da própria modernidade, sendo antes de tudo uma crítica às representações religiosas. Porém, a modernidade significou não só um fim da fé, mas também um recomeço cujo destino e promessas ainda estão sendo decididos à base da capacidade da teologia de reconstruir um discurso público numa era em que a religião foi sanada de suas feridas no ambulatório privado da piedade e moral burguesas. O texto oferece primeiro um critério para o exame do discurso teológico como um discurso mítico e examina, então, as condições de possibilidade e impossibilidade de sua desconstrução. A seguir, discute duas vertentes de reconstrução teológica e suas limitações. Como conclusão, o artigo oferece uma modesta proposta de entender o discurso sobre a religião como um discurso transgressivo a margear os saberes disciplinares.

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Publicado

2010-11-15

Como Citar

WESTHELLE, V. Modernidade, Mito e Religião: Crítica e Reconstrução das Representações Religiosas. Numen, [S. l.], v. 3, n. 1, 2010. Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/numen/article/view/21725. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos