A Igreja Evangélica Alemã no Rio de Janeiro (1837-1863): Serviços Religiosos, Sociais, Educacionais e Assistenciais

Autores

  • Sylvia Lenz

Resumo

Apresentamos a atuação da Igreja Evangélica Alemã (IEA) que, junto com a Sociedade Alemã de Beneficência (SAB), foram associações fundamentais para os luteranos e calvinistas no Rio de Janeiro oitocentista. Diferente da Sociedade Germânia, multi-étnica, elitista, local de reunião, jogos e refeições de ricos negociantes estrangeiros, provenientes de diversos países, a comunidade e a associação atenderam antes a comerciantes, artífices, artesãos e trabalhadores aqui residentes. Após 1863, a IEA tomou-se uma igreja isolada das demais, no Brasil, tendo em vista que rompeu com a matriz da Prússia. Desta forma, mostrou a herança hanseática de manter antes um caráter autônomo do que submisso a autoridades estatais, menos ainda ao centralizador Reino da Prússia, prestes a dominar as cidades hanseáticas ao consolidar a Confederação do Norte da Alemanha, em 1867.

 

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Publicado

2010-10-07

Como Citar

LENZ, S. A Igreja Evangélica Alemã no Rio de Janeiro (1837-1863): Serviços Religiosos, Sociais, Educacionais e Assistenciais. Numen, [S. l.], v. 5, n. 1, 2010. Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/numen/article/view/21690. Acesso em: 30 jun. 2024.

Edição

Seção

Artigos