A alma como princípio de liberdade e o infinito em Plotino
Resumo
Em toda a história do pensamento religioso, não há melhor exemplo de uma experiência mística condicionada pela estrutura metafísica das diversas atividades transcendentais do espírito que a da união plotiniana da alma, princípio da liberdade, com o Uno, Infinito e Absoluto. Em Plotino, a interioridade, o aprofundamento do eu em si mesmo, ultrapassam de imediato o eu, e ascendem a uma realidade que faz esquecer, ao Uno transcendente, que está acima de toda determinação. A subjetividade é, pois, inseparável da transcendência; não é possivel descobrir-se a si mesmo sem ultrapassar-se. Este transcendente tornou-se, de mais a mais, uma categoria habitual do pensamento moderno. Tanto para Plotino como para Schelling, o real é essencialmente polaridade de termos que se sustentam uns aos outros; ele jamais é o resultado de uma soma de elementos dotados, primeiramente, de uma existência separada. Sob o aspecto da metafísica da transcendência existe uma afinidade autêntica entre Plotino e Schelling.Downloads
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Publicado
2010-08-08
Como Citar
MARTINS, A. H. C. A alma como princípio de liberdade e o infinito em Plotino. Numen, [S. l.], v. 7, n. 2, 2010. Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/numen/article/view/21621. Acesso em: 5 nov. 2024.
Edição
Seção
Artigos
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