Em torno dos processos do diário do Homem Permanecido: construindo uma paisagem a partir do encontro do corpo do homem com a terra
DOI:
https://doi.org/10.34019/2525-7757.2024.v10.45773Palavras-chave:
Diário, Paisagem, Corpo, Processos artísticosResumo
Este artigo apresenta algumas reflexões em torno dos processos de criação da minha tese de doutorado, que a partir de um diário ficcional intitulado O diário do Homem Permanecido ou notas daquele que escapou do afogamento, relata sonhos e desejos do personagem Homem Permanecido, que criei há mais de vinte anos e está presente em diversas das minhas obras. Ele aparece no início dos anos 2000, em desenhos de pequeno formato que remetem a anotações e tratam de um homem solitário em uma paisagem inóspita. Atualmente, tenho trabalhado no diário que dá voz a pensamentos e sentimentos desse homem. O recorte escolhido para esse artigo aborda as relações de proximidade entre o homem e a terra, presentes nos textos do diário e em desenhos. A partir de um diálogo com as obras, podemos perceber a construção de um outro olhar para a paisagem que foge a uma tradição europeia da pintura e propõe uma experiência sensível do espaço. Essa experiência se dá a partir da conexão física, no encontro entre os corpos do personagem e da terra, propondo-se, assim, um outro olhar para o tema.
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