Serafim/Oswald em diálogo com Pedrosa
DOI:
https://doi.org/10.34019/2525-7757.2023.v8.40266Palavras-chave:
Mario Pedrosa, Serafim Ponte Grande, Arte Social, Oswald de AndradeResumo
Na mesma época em que Mário Pedrosa está começando seu trabalho como crítico de arte, Serafim Ponte Grande é lançado. O livro pode ser considerado um dos livros mais radicais do modernismo brasileiro, um livro que mostra-se rapidamente ser um experimento radical do período já ao lermos as primeiras páginas. Escrito com um tom de bufo e paródia, Oswald proclama ser “necrológio da burguesia, epitáfio do que fui”. Serafim mostra-se, e este é centro de nossa argumentação, ser um livro que critica duramente a burguesia brasileira, o seu modo de vida, em que vemos surgir o homem comunista/Serafim, para parafrasear Eleutério. Neste artigo pretendemos aproximar a crítica de arte do início da produção pedrosiana, com o foco no quadro O Sorveteiro de Portinari, que buscava uma arte social - próximo do muralismo mexicano, por exemplo - ao romance Serafim Ponte Grande.
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