Ensino do desenho e da arte no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.34019/2525-7757.2019.v4.32059Resumo
O presente artigo traça uma trajetória ampla do ensino do desenho e da arte
no Brasil desde o século XIX até a atualidade. Apresentamos importantes fatores que
contribuíram para o seu desenvolvimento e as principais ideias que nortearam suas
experiências, tratando da importância da Missão Francesa (1816) no papel primevo em
institucionalizar sistematicamente o ensino de arte no país. A seguir, passamos pelas
discussões do caráter elitista propagado pela Academia Imperial de Belas-Artes (1826)
que foi questionado pelos liberais a partir de 1870 e da adoção de um modelo que unisse
criação e técnica, conforme visão do norte-americano Walter Smith. Adiante, durante o
período de redemocratização do país em 1948, posterior ao Estado Novo, apontamos
o surgimento de uma série de experiências escolares experimentais, prática que é
interrompida durante a Ditadura Civil-Militar (1964-1984), em que foram perseguidos
professores e desmontadas escolas experimentais. Por fim, sinalizamos importantes
eventos e iniciativas que contribuíram para o desenvolvimento do ensino da arte no
Brasil em contraponto com as ações do governo, principalmente quando da criação da
Abordagem Triangular e da introdução em programa de pós-graduação da primeira
linha de pesquisa em Arte-Educação nos anos 1980, ambas ações com protagonismo
da autora deste artigo.
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