Seres híbridos e corpos monstruosos
questão de tempo ou ficção?
DOI:
https://doi.org/10.34019/2525-7757.2017.v2.28097Palavras-chave:
Ciência, Arte, Pós-humano, ÉticaResumo
Este artigo analisa as relações entre arte, ciência e política através das obras da artista Patrícia Picinini, tendo como questão principal as implicações éticas, morais, políticas e ontológicas dos experimentos científicos da engenharia genética e da biotecnologia, que parecem gerar uma zona de indiferenciação entre humanos, animais e objetos. A artista prefigura em suas obras o que poderia vir a ser um mundo repleto de seres híbridos, combinação de humanos e animais, que corporificam, de forma complexa, dilemas e impasses da nossa sociedade. Em que medida as invenções da ciência, especialmente no caso da tecnociência, podem ser realizadas sem instâncias de regulação moral e política? De que modo a arte pode atuar como forma de mediação, articulando ciência e política, sem com isso perder sua autonomia e singularidade? Refletiremos sobre essas entre outras questões neste artigo.
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