Super 8, super marginal
percursos e experimentaçõesartísticas nos anos 1970
DOI:
https://doi.org/10.34019/2525-7757.2017.v3.28068Palavras-chave:
Super8, Arte contemporânea, Helio Oiticica, Filmes de artistaResumo
No presente texto, propomos verificar como uma parte da produção artística brasileira utilizou o cinema como suporte e linguagem. O enfoque central são obras realizadas em Super-8, porém, dada a impossibilidade de uma abordagem que abarque todos os artistas e a totalidade de sua produção, selecionamos três artistas plásticos que alçaram voos de resistência ao longo dos anos 1970 e das décadas subsequentes. Referimos-nos a Helio Oiticica, Lygia Pape e Paulo Bruscky, trio que orbitou em torno de uma ideia protagonizada pela produção do Cinema Marginal no Brasil, com a qual pretendemos demonstrar que mantiveram significativas aproximações estéticas. Abertos às novas possibilidades, esses artistas viram nessa pequena bitola cinematográfica a oportunidade de se manifestarem e de criarem novos discursos, subvertendo a linguagem fílmica tradicional. Procuramos compreender como a utilização do Super 8 como suporte pretendeu ultrapassar os limites de expressividade das imagens em movimento do aparato cinematográfico tradicional.
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