Revelando o imaginário do filme “O dia que durou 21 anos”

Authors

  • Danilo Fantinel Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Ana Taís Martins Portanova Barros Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.34019/1981-4070.2014.v8.21139

Keywords:

Imaginário, cinema, documentário, ditadura, Brasil

Abstract

O presente artigo propõe o estudo do documentário “O dia que durou 21 anos” pela Teoria Geral do Imaginário, de Gilbert Durand. Composto por imagens em movimento e fotografias representativas da ditadura militar que se estendeu no Brasil de 1964 a 1985, o longa-metragem pode ser observado como ativador de imagens simbólicas constitutivas de um imaginário a ser revelado, capaz de dar sentido a uma realidade que diz respeito tanto ao brasileiro quanto à história recente do Brasil. A seguinte leitura das imagens simbólicas relativas ao filme, conforme o procedimento metodológico mitocrítico, é o resultado parcial de uma pesquisa científica em andamento.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Danilo Fantinel, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Formado em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) em 1999, faz Mestrado em Comunicação e Informação na mesma instituição como bolsista CAPES. Integrante do Grupo de Pesquisa Imaginalis, estuda as relações entre Imaginário e Comunicação no cinema e na prática jornalística contemporânea. Atuou profissionalmente como jornalista no Grupo RBS e na Editora Abril por 18 anos. Vinculado à Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul, publica críticas, resenhas e artigos no portal Papo de Cinema. 

Currículo lattes: http://lattes.cnpq.br/1813646612335388

Ana Taís Martins Portanova Barros, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Pós-doutora em Filosofia da Imagem pela Université Jean Moulin / Lyon 3, Doutora e também Mestre em Comunicação pela ECA/USP, professora do PPGCOM/UFRGS. Fundadora e líder do grupo Imaginalis / CNPq (www.imaginalis.pro.br), desenvolve suas pesquisas a partir das metodologias do imaginário, focando-se nas temáticas comunicacionais em geral e do Jornalismo, Fotografia e Cinema em particular.

References

Referências bibliográficas

BACHELARD, Gaston. A Psicanálise do Fogo. São Paulo: Martins Fontes, 2008.

AUTOR. Título do artigo. Revista Comunicação, Mídia e Consumo, ESPM-SP, São Paulo, Ano 10 vol. 10 n.29, 2013. Disponível em http://... Acesso em 22 jul. 2014.

DURAND, Gilbert. As estruturas antropológicas do imaginário: introdução à arquetipologia geral. São Paulo: Martins Fontes, 2012.

____________________. L’Imaginaire - Essai sur les sciences et la philosophie de l’image. Paris: Hatier, 1994.

FAVARO, Tereza Cristina Pires. Movimento da Legalidade (1961): resgatando o protagonismo de Mauro Borges. Revista Anos 90, PPGH/UFRGS, Porto Alegre, v. 18, n. 33, p. 41-65, 2011. Disponível em http://seer.ufrgs.br/anos90/article/view/25398 Acesso em 23 set. 2014.

FLUSSER, Vilém. A filosofia da caixa preta: ensaios para uma futura filosofia da fotografia. São Paulo: Annablume, 2011.

RAMOS, Fernão Pessoa. Mas afinal... o que é documentário? São Paulo: Editora Senac, 2013.

TAVARES, Flávio. 1964, O Golpe. Porto Alegre: L&PM, 2014.

WUNENBURGER, Jean-Jacques. Gaston Bachelard, Poétique des Images. Paris: Mimesis, 2012.

____________________. O imaginário. São Paulo: Edições Loyola, 2007.

Published

2015-01-27

How to Cite

FANTINEL, D.; BARROS, A. T. M. P. Revelando o imaginário do filme “O dia que durou 21 anos”. Lumina, [S. l.], v. 8, n. 2, 2015. DOI: 10.34019/1981-4070.2014.v8.21139. Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/lumina/article/view/21139. Acesso em: 25 nov. 2024.

Issue

Section

Dossiê Mídia e Ditadura Militar