Consumo, Violência e a constituição de identidades na modernidade tardia
DOI:
https://doi.org/10.34019/1981-4070.2021.v15.26158Palavras-chave:
Comunicação, Consumo, Identidade, ViolênciaResumo
O objetivo é discutir a constituição de identidades, do ponto de vista da cultura do consumo, pensada no contexto da sociedade midiatizada em que a violência é matéria-prima essencial tanto para os conteúdos jornalísticos como nas relações estabelecidas no mundo virtual. São problematizadas as imbricações entre a cultura do consumo e uma cultura da violência entendendo que esta intersecção se dá por meio do simbólico, em especial no contexto midiático, como estratégia de mobilização dos indivíduos em prol da manutenção das perspectivas hegemônicas. A discussão desenvolve-se a partir do entendimento do consumo como referente fundamental para conformação de narrativas sobre si e sobre o outro, compondo universos simbólicos repletos de significações. A reflexão se dá com base em um levantamento bibliográfico com foco em consumo, violência e identidade, salientando o cultural do consumo, abarcando a violência simbólica e como isso impacta a constituição de identidades na modernidade tardia. A violência é pensada entendendo cultura do consumo e da violência como esferas refletoras de significados ideológicos, que alimentam e são realimentadas pela mídia como fonte e modeladora de informação e experiências sobre as mais diversas questões.
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