A morte por Covid-19 bate à porta das/os assistentes sociais no Brasil

Autores

  • Fabiola Xavier Leal Universidade Federal do Espírito Santo https://orcid.org/0000-0003-1309-0909
  • Maria Lucia Garcia UFES
  • Mylena C.P. Silva Universidade Federal do Espírito Santo
  • Nina G. M. Moises Universidade Federal do Espírito Santo

DOI:

https://doi.org/10.34019/1980-8518.2022.v22.35641

Palavras-chave:

Serviço Social, Covid-19, Assistentes Sociais, Brasil

Resumo

O objetivo deste artigo é refletir sobre o perfil das/os assistentes sociais que morreram por Covid-19 com vistas a problematizar essas mortes no conjunto de reflexões sobre o trabalho dessa categoria no Brasil. Trata-se de uma pesquisa documental, que utilizou os dados publicados pelo conjunto Conselho Federal de Serviço Social (CFESS)/Conselhos Regionais de Serviço Social (CRESS) e pela Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social (ABEPSS), bem como dados disponíveis nas mídias sociais sobre essas/es profissionais. As variáveis consideradas foram: sexo, idade, município/estado de residência e área de atividade de trabalho, se na ativa ou aposentada. Para análise usamos estatística descritiva e análise de conteúdo. Os dados se referem ao total de 105 assistentes sociais. Desses dados, 83,8% (88 profissionais) estavam atuando como assistentes sociais e 16,2% (17 pessoas) estavam aposentadas/os e que, portanto, não estavam atuando. As profissionais de Serviço Social mortas em decorrência da doença Covid-19, em sua maioria, são mulheres entre 41 a 60 anos e que atuavam no Sistema Único de Saúde, mas que pelo ritmo da vacinação, não foram contempladas com um direito básico de toda trabalhadora: ser protegida.

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Biografia do Autor

Fabiola Xavier Leal, Universidade Federal do Espírito Santo

Doutra em Política Social (UFes). Docente do Departamento de Serviço Social e do Prorama de Pós-Graduação em Política Social da Ufes. Coordenadora do Grupo Fênix.

Maria Lucia Garcia, UFES

Assistente social, com mestrado em Psicologia pela Universidade Federal do Espírito Santo (1995) e doutorado em Psicologia Social pela Universidade de São Paulo (2001). É professora titular do Departamento de Serviço Social e do Programa de Pós-Graduação em Política Social da Universidade Federal do Espírito Santo. Membro do FÊNIX: Grupo de Estudos em Políticas Públicas.

Mylena C.P. Silva, Universidade Federal do Espírito Santo

Graduanda em Serviço Social da Ufes. Bolsista Iniciação Científica CNPq.

Nina G. M. Moises, Universidade Federal do Espírito Santo

Graduanda em Serviço Social UFES. Bolsista de Iniciação científica FAPES.

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Publicado

2022-06-20