Reformar a polícia e pensar a cidade: o policiamento comunitário e a segurança pública pedetista no Rio de Janeiro (1983-95)
Palavras-chave:
Leonel Brizola, segurança pública, policiamento comunitárioResumo
O artigo pretende abordar as reformas implementadas na Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ) nos governos de Leonel Brizola (1983-95), a partir da tentativa de implementação do programa de policiamento comunitário. Atentos às novas estratégias internacionais de policiamento ostensivo, os novos gestores da PMERJ redefiniram o papel da corporação a partir de conceitos como prevenção, integração e legalidade, encarando o crime como um “problema público”. A Secretaria da PMERJ tentou construir um novo marco regulatório na administração da segurança pública no Rio de Janeiro. O novo comando policial-militar, ao buscar a adequação entre o trabalho policial e os objetivos das comunidades, combateu as tradicionais políticas de controle social, pondo em questão a exclusão dos populares nos processos de decisão em termos de política de segurança. Assim, esses oficiais reformistas ofereceram contornos institucionais concretos ao discurso brizolista dos direitos humanos.
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