Lapa, paraíso do prazer e do pecado: boemia, malandragem e (re) configuração socioespacial em tempos de renovação urbana
Palavras-chave:
cidade, política urbana, Lapa, território.Resumo
No presente artigo, procuraremos analisar a Lapa - bairro da Cidade do Rio de Janeiro - a partir de processos sociopolíticos, econômicos e culturais que contribuíram para a construção, negação e reinvenção da marca que a caracteriza, muito relacionada à boemia e à malandragem. Para tanto, partiremos de um “passeio” pelo bairro, revisitando sua origem, os mitos que foi capaz de produzir, sua importância no contexto urbano, considerando, nesse sentido, as várias intervenções que, ao longo da história, foram realizadas na área, bem como as relações estabelecidas entre os diferentes sujeitos sociais que vêm, de uma forma ou de outra, ressignificando o espaço e seus processos de ocupação, (re)produzindo diferentes territorialidades - seja no âmbito da habitação, do trabalho, da cultura e do lazer. As reflexões que aqui se seguem se apoiaram em pesquisa bibliográfica/documental, observações sistemáticas, entrevistas, questionários on line, além do recurso a material audiovisual, tratando-se de um recorte no âmbito de uma investigação mais ampla intitulada “Sob o discurso da beleza e da ordem: Política Urbana e criminalização da pobreza no Rio de Janeiro em tempos de mercantilização das Cidades”, financiada com recursos do CNPq e CAPES.
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