O plano e o oblíquo: ocupações de terras e movimentos de moradores em Belo Horizonte nos anos 1960: reflexão sobre duas escritas distintas do espaço urbano
Palavras-chave:
movimentos sociais, direitos à cidade, história urbana, memória.Resumo
A cidade de Belo Horizonte, desde sua fundação, foi palco de um embate contínuo entre o poder público e os movimentos de moradores em prol do direito à cidade. Nesta perspectiva, a história da cidade ilustra a ideia de Michel De Certeau segundo a qual conviveriam dentro da metrópole duas cidades distintas: uma “planejada”, produzida pelos técnicos e urbanistas e uma outra “metafórica” que seria o fruto das “práticas” dos usuários. Entendemos que estas duas dimensões do urbano produzem narrativas distintas sobre o espaço: uma plana e a outra oblíqua. O presente trabalho pretende confrontar estes dois discursos, acerca de um mesmo exemplo: uma série de ocupações de terras ocorridas em Belo Horizonte nos anos 1960. Resgatar e decifrar esta memória oblíqua do urbano nos parece essencial para uma leitura mais profunda da história dos conflitos que modelaram as metrópoles nas quais vivemos hoje.
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
O(s) autor(es) esta(ão) de acordo que o conteúdo do trabalho aprovado para publicação na Revista Libertas são de responsabilidade exclusiva do(s) mesmo(s) e que o uso de qualquer marca registrada ou direito autoral no artigo foi creditado ao(s) autor(es) ou a permissão para uso do nome.
O(s) autor(es) tem (têm) ciência de que a revista se reserva o direito de efetuar alterações nos originais apenas de ordem normativa, ortográfica e gramatical com vistas a manter o padrão da língua e a padronização de layout, respeitando, contudo, o estilo dos autores. A aprovação final pelo(s) autor(es) fica condicionada ao aceite dos termos desta declaração e validação da versão final do artigo.
Os Direitos Autorais para artigos publicados neste periódico são do autor, com direitos de primeira publicação para a Revista. Em virtude de aparecerem nesta Revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais, de exercício profissional e para gestão pública.