Caracterización de la orientación a la actividad física para pacientes ambulatorios con diabetes y prediabetes asistidos en un hospital universitario
DOI:
https://doi.org/10.34019/1982-8047.2021.v47.34117Palabras clave:
Diabetes mellitus; Ejercicio; Orientación.Resumen
Introdução: Os pilares do tratamento do Diabetes Mellitus (DM) são a associação de tratamento medicamentoso, adoção de alimentação saudável e prática regular de exercícios físicos. Apesar dos diversos benefícios descritos para pacientes com DM, a prática regular de exercício físico permanece sendo um desafio. Objetivo: Identificar e caracterizar a orientação para prática de exercícios físicos entregue à pacientes com DM ou pré-DM acompanhados em um serviço ambulatorial para tratamento ou prevenção do DM. Material e Métodos: Estudo observacional transversal. Entre novembro de 2018 e abril de 2019 realizou-se coleta de dados por busca ativa nos prontuários de pacientes em acompanhamento no Ambulatório Multidisciplinar de Diabetes do Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora, sendo incluídos neste estudo pacientes com diagnóstico de DM tipo 1 (DM1), tipo 2 (DM2) ou pré-DM. Foram excluídos prontuários de pacientes com mais de um atendimento no período da coleta de dados ou que não foram atendidos até o momento da coleta. Foi realizada análise estatística descritiva por meio do cálculo de frequências simples e percentuais para todas as variáveis e média e desvio padrão para as variáveis numéricas. Resultados: Dos 192 prontuários, 169 foram considerados para análise. Noventa e dois por cento da amostra foi caracterizada com diagnóstico de DM2 (57±11 anos) e o sexo feminino foi o mais prevalente (66%). Setenta e oito por cento da amostra que continha informações sobre atividade física em seus prontuários era sedentária. Em 83% dos prontuários, não havia recomendação de exercício físico documentado, e os 17% que apresentavam a descrição eram prontuários de pacientes com DM2. As indicações de “atividade física”, “mudança do estilo de vida” e “hidroginástica” foram os termos mais documentados para recomendação. Conclusão: Este estudo revelou a baixa taxa de registro sobre a orientação para prática de exercícios físicos de pacientes com DM.
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