Perfil e percepções dos feirantes em relação ao trabalho e segurança alimentar e nutricional nas feiras livres
DOI:
https://doi.org/10.34019/1982-8047.2017.v43.2869Palabras clave:
Segurança Alimentar. Feiras livres. AgriculturaResumen
As feiras livres de Juiz de Fora procuram fomentar a participação dos feirantes e dos pequenos produtores no abastecimento e na oferta de produtos de alta qualidade. O objetivo deste trabalho foi descrever o perfil socioeconômico e demográfico dos feirantes e suas percepções sobre o trabalho e sobre as condições de segurança alimentar e nutricional nas feiras da cidade de Juiz de Fora (MG). Trata-se de um estudo com delineamento transversal, descritivo e quantitativo. Foram realizadas entrevistas com 100 feirantes das 15 feiras da cidade, existentes no período do estudo, utilizando um questionário elaborado para a pesquisa. Os dados foram descritos por meio da distribuição de frequências absolutas e relativas utilizando o programa Excel, processados e analisados por meio do programa Epi Info 7.2.1.0. Utilizou-se o teste de Qui-quadrado para avaliar a associação entre as variáveis (p<0,05). O perfil dos feirantes é representado por homens (64%, n=64) de meia idade, casados (57%, n=57), com escolaridade até o ensino fundamental (37%, n=37) ou médio (48%, n=48) e que atuam nas feiras há mais de uma década (59%, n=59). As feiras têm caráter familiar e são, por vezes, os únicos meios para obtenção do sustento (64%, n=64) dos feirantes. Dentre os problemas enfrentados, o mais citado foi a falta de segurança (32%, n=32). Apesar do relato de preocupação com a higiene (75%, n=75), foram presenciadas condições distantes da garantia de segurança alimentar. São necessárias ações educativas aos feirantes e apoio governamental para melhoria das condições de trabalho dos feirantes e para a garantia da segurança alimentar e nutricional.
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