Avaliação do tempo e do número de sessões de tratamento em pacientes com Desordem Temporomandibular
Palabras clave:
Dor Facial, Placas Oclusais, Articulação TemporomandibularResumen
O objetivo deste estudo foi avaliar a duração do tratamento e o número de sessões de controle necessárias para a remissão da dor miofacial em pacientes com Desordem Temporomandibular que fizeram uso da placa neuromiorrelaxante. Foram avaliados 300 prontuários de pacientes voluntários sem distinção de raça e gênero, com idades entre 18 e 60 anos tratados na clínica do Serviço ATM da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Juiz de Fora. Estes pacientes foram diagnósticados com desordem temporomandibular baseado no eixo I do protocolo de Critérios de Diagnóstico para pesquisa das Disfunções Temporomandibulares (RDC/TMD). O exame clínico e as mensurações presentes nos prontuários foram realizados por três examinadores previamente calibrados (índice kappa = 0.71). Para análise dos resultados, utilizou-se o teste t de Student, com nível de significância de 0,05% (p-valor < 0,05). Encontrou-se que o número mínimo de sessões necessárias para a remissão da sintomatologia dolorosa foi 02 sessões, e que o número máximo foi de 13 sessões. Mais da metade dos pacientes avaliados (56%) apresentaram remissão da sintomatologia dolorosa em 05 a 07 sessões de tratamento. Já quanto ao tempo de tratamento, o tempo mínimo necessário para remissão da sintomatologia dolorosa foi de 01 mês e o tempo máximo foi de 24 meses. Cerca de 60% dos pacientes apresentaram remissão completa da sintomatologia dolorosa em 07 meses de tratamento. Concluiu-se que ocorreu uma grande variação no período de tratamento e no número de sessões para uma efetiva redução da dor miofacial nos pacientes portadores de DTM avaliados, o que impossibilitou o estabelecimento de um número exato de sessões e de meses de tratamento ideais.
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