Prospecção fitoquímica e avaliação das atividades antimicrobiana e antioxidante de espécies de Arecaceae

Autores

DOI:

https://doi.org/10.34019/1982-8047.2022.v48.37425

Palavras-chave:

Arecaceae, Antioxidantes, Anti-infecciosos, Flavonoides, Extratos Vegetais

Resumo

Introdução: A incidência de microrganismos resistentes a terapias convencionais desperta a necessidade no desenvolvimento de novos antimicrobianos.  Além disso, o dano celular gerado em decorrência da produção de radicais livres na presença de patógenos também configura um fator importante para a busca de novos compostos bioativos. Objetivo: Avaliar as atividades antioxidante e antimicrobiana dos extratos etanólicos das folhas de Bactris gasipaes Kunth (BGFoEt), folhas de Manicaria saccifera Gaertn. (MSFoEt), frutos e raízes de Mauritia flexuosa L.f. (MFFrEt e MFREt), sementes de Ptychosperma pullenii Essig (PPSEt), polpa de Raphia vinífera P. Beauv. (RVPoEt), frutos de Syagrusschizophylla (Mart.) Glassman (SSFrEt) e do extrato aquoso de frutos de Areca catechu L. (ACFrAq). Materiais e Métodos: Foram realizadas análises fitoquímicas, determinação do teor de flavonoides, determinação do potencial antioxidante, através de redução do complexo fosfomolibdênio, redução do radical DPPH e inibição do sistema β-caroteno/ácido linoleico, e atividade antimicrobiana, através da determinação da concentração inibitória mínima (CIM). Resultados: A prospecção fitoquímica revelou a presença de alcalóides, cumarinas, taninos, triterpenos, esteroides, flavonoides e antraquinonas. O teor de flavonoides totais variou entre 17,9 e 76,2 mg/g equivalentes à rutina. Os extratos MSFoEt, RVPoEt, PPSEt e MFREt apresentaram resultados significativos para redução do complexo fosfomolibdênio (83±0,3; 106±1,8; 25±1,6 e 29±4,5 % da atividade antioxidante relativa à quercetina, respectivamente) e inibição do radical DPPH (CE50 de 1,0±0,2; 1,7±0,2; 8,4±0,7 e 3,8±0,3 μg/mL, respectivamente). Para estes extratos realizou-se o método β-caroteno/ácido linoleico, com porcentagem de inibição da oxidação de 49,0±2,6; 41,4±0,6; 45,0±1,9 e 51,4±1,7 %, respectivamente.  Conclusão: Neste trabalho foram identificados extratos de espécies da família Arecaceae com significativa atividade antioxidante e antimicrobiana com destaque para a espécie M. flexuosa. As atividades apresentadas podem estar relacionadas aos metabólitos encontrados nos extratos, principalmente os flavonoides. No entanto, mais estudos são necessários para compreender os resultados encontrados.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Rodrigo Luiz Fabri, UFJF - Governador Valadares

Possui graduação em Farmácia e Bioquímica pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) (2006) e Mestrado (2006-2008)/ Doutorado (2011-2013) em Ciências Biológicas I (Genética/Biotecnologia) pela mesma instituição. Atualmente é Professor Adjunto A, nível 1, do Departamento Farmacêutico da Universidade Federal de Juiz de Fora - Campus Avançado de Governador Valadares/MG. Tem experiência nas áreas de Bioquímica, Microbiologia, Farmacologia e Química de Produtos Naturais

Referências

Frieri M, Kumar K, Boutin A. Antibiotic resistance. J Infect Public Health. 2017; 10(4):369-78.

Zimerman RA. Uso indiscriminado de antimicrobianos e resistência microbiana: hórus-sistema nacional de gestão em assistência farmacêutica [Internet]. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. 2010; 3:1-15. Available from: https://www.paho.org/bra/dmdocuments/uso_indiscriminado_antimicrobianos.pdf

Nascimento ED, Araújo MFF. Antimicrobial resistance in bacteria isolated from aquatic environments in Brazil: a systematic review. An Interdiscip J Appl Sci. 2014; 9(2):26.

Ostrosky EA, Mizumoto MK, Lima MEL, Kaneko TM, Nishikawa SO, Freitas BR. Métodos para avaliação da atividade antimicrobiana e determinação da Concentração Mínima Inibitória (CMI) de plantas medicinais. Rev Bras Farmacogn. 2008; 18(2):301-7.

Simões CMO, Schenkel EP, Mello JCP, Mentz LA, Petrovick PR. Farmacognosia: do produto natural ao medicamento. 1. ed. Porto Alegre: Artemed; 2017.

Souza TM, Severi JA, Silva VYA, Santos E, Pietro RCLR. Bioprospecção de atividade antioxidante e antimicrobiana da casca de Stryphnodendron adstringens (Mart.) Coville (Leguminosae-Mimosoidae). Revista de Ciências Farmacêuticas Básica e Aplicada. 2007; 28(2):221-6.

Ratajczak W, Rył A, Mizerski A, Walczakiewicz K, Sipak O, Laszczyńska M. Immunomodulatory potential of gut microbiome-derived short-chain fatty acids (SCFAs). Acta Biochimica Polonica. 2019; 66(1):1-12.

Blaser H, Dostert C, Mak TW, Brenner D. TNF and ROS crosstalk in inflammation. Trends in cell biology. 2016; 26(4):249-61.

Alkadi H. A review on free radicals and antioxidants. Infectious Disorders-Drug Targets (Formerly Current Drug Targets-Infectious Disorders). 2020; 20(1):16-26.

Silva DA, Silva TMS, Lins ACS, Costa DA, Cavalcante JMS, Matias WN, Souza MFV. Constituintes químicos e atividade antioxidante de Sida galheirensis ULBR. Química Nova. 2006; 29(6):1250-4.

Gupta VK, Sharma SKS. Plants as natural antioxidants. Natural Product Radiance. 2006; 5(4):326-34.

Angiosperm Phylogeny Group. Angiosperm Phylogeny Group System II [Internet]. [citado em 2016 jun. 20]. Disponível em: http://www.mobot.org/MOBOT/research/APweb/welcome.html.

Alves JA, Carvalho DA. A família arecaceae (palmeiras) no município de Lavras, MG. CERNE. 2010; 16(2):163-70.

Souza VC, Lorenzi H. Botânica sistemática: guia ilustrado para identificação das famílias de Angiospermas da flora brasileira, baseado em APG II. São Paulo: Instituto Plantarum; 2005.

Adin A, Weber JC, Sotelo Montes C, Vidaurre H, Vosman B, Smulders MJM. Genetic differentiation and trade among populations of peach palm (Bactris gasipaes Kunth) in the Peruvian Amazon: implications for genetic resource management. Theor Appl Genet. 2004; 108(8):1564-73.

Monteiro AS. Tururi (Manicaria saccifera Gaerth): caracterização têxtil, processos e técnicas artesanais em comunidade local amazônica (PA-Brasil) [Dissertação]. São Paulo: Universidade de São Paulo; 2016.

Uzodimma DE. Medico-Ethnobotanical inventory of Ogii, Okigwe Imo State, South Eastern Nigeria. I Journal of Medicinal Plants (GARJMP). 2013; 2(2):30-44.

Morais LRB, Gutjahr E. Química de oleaginosas: valorização da biodiversidade amazônica. Belém: Ed. do Autor; 2012.

Boucher BJ, Mannan N. Metabolic effects of the consumption of Areca catechu. Addict Biol. 2002; 7(1):103-10.

Peng W, Liu Y-J, Wu N, Sun T, He X-Y, Gao Y-X et al. Areca catechu L. (Arecaceae): a review of its traditional uses, botany, phytochemistry, pharmacology and toxicology. J Ethnopharmacol. 2015; 164:340-56.

Bales A, Peterson MJ, Ojha S, Upadhaya K, Adhikari B, Barrett B. Associations between betel nut (Areca catechu) and symptoms of schizophrenia among patients in Nepal: a longitudinal study. Psychiatry Res. 2009; 169(3):203-11.

Koolen HHF, Soares ER, Silva FMA, Souza AQL, Rodrigues Filho E, Souza ADL. Triterpenes and flavonoids from the roots of Mauritia flexuosa. Rev Bras Farmacogn. 2012; 22(1):189-92.

Koolen HHF, Silva FMA, Gozzo FC, Souza AQL, de Souza ADL. Antioxidant, antimicrobial activities and characterization of phenolic compounds from buriti (Mauritia flexuosa L. f.) by UPLC–ESI-MS/MS. Food Res Int. 2013; 51(2):467-73.

Rodrigues AMC, Darnet S, Silva LHM. Fatty acid profiles and tocopherol contents of buriti (Mauritia flexuosa), patawa (Oenocarpus bataua), tucuma (Astrocaryum vulgare), mari (Poraqueiba paraensis) and inaja (Maximiliana maripa) fruits. J Braz Chem Soc. 2010; 21(10):2000-4.

Silveira CS, Pessanha CM, Lourenço MCS, Neves Junior I, Menezes FS, Kaplan MAC. Atividade antimicrobiana dos frutos de Syagrus oleracea e Mauritia vinifera. Rev Bras Farmacogn. 2005; 15(2):143-8.

Bataglion GA, Silva FMA da, Santos JM, Barcia MT, Godoy HT, Eberlin MN et al. Integrative approach using GC-MS and easy ambient sonic-spray ionization mass spectrometry (EASI-MS) for comprehensive lipid characterization of buriti (Mauritia flexuosa) oil. J Braz Chem Soc. 2014.

Huang P-L, Chi C-W, Liu T-Y. Effects of Areca catechu L. containing procyanidins on cyclooxygenase-2 expression in vitro and in vivo. Food Chem Toxicol. 2010; 48(1):306-13.

Cao M, Yuan H, Daniyal M, Yu H, Xie Q, Liu Y et al. Two new alkaloids isolated from traditional Chinese medicine Binglang the fruit of Areca catechu. Fitoterapia. 2019; 138:104276.

Yuan M, Ao Y, Yao N, Xie J, Zhang D, Zhang J et al. Two new flavonoids from the nuts of Areca catechu. Molecules. 2019; 24(16):2862.

Shen X, Chen W, Zheng Y, Lei X, Tang M, Wang H et al. Chemical composition, antibacterial and antioxidant activities of hydrosols from different parts of Areca catechu L. and Cocos nucifera L. Ind Crops Prod. 2017; 96:110-9.

Tang S-N, Zhang J, Liu D, Liu Z-W, Zhang X-Q, Ye W-C. Three new areca alkaloids from the nuts of Areca catechu. J Asian Nat Prod Res. 2017; 19(12):1155-9.

Melhorança Filho AL, Pereira MRR. Atividade antimicrobiana de óleos extraídos de açaí e de pupunha sobre o desenvolvimento de Pseudomonas aeruginosa e Staphylococcus aureus. Biosciences Journal. 2012; 28(4):598-603.

Espinosa-Pardo FA, Martinez J, Martinez-Correa HA. Extraction of bioactive compounds from peach palm pulp (Bactris gasipaes) using supercritical CO2. J Supercrit Fluids. 2014; 93:2-6.

Martínez-Girón J, Rodríguez-Rodríguez X, Pinzón-Zárate LX, Ordóñez-Santos LE. Caracterización fisicoquímica de harina de residuos del fruto de chontaduro (Bactris gasipaes Kunth, Arecaceae) obtenida por secado convectivo. Cienc Tecnol Agropecuaria. 2017; 18(3):599-613.

Collin G. The kernel-fats of some members of the Palmae: Acrocomia sclerocarpa Mart. (Gru-gru palm), Manicaria saccifera Gaertn., Astrocaryum Tucuma Mart., Maximiliana caribaea Griseb., Attalea excelsa Mart. (Pallia palm), and Cocos nucifera Linn. (coconut). Biochem J. 1933; 27(5):1366-72.

Litchfield C. Taxonomic patterns in the fat content, fatty acid composition, and triglyceride composition of Palmae seeds. Chem Phys Lipids. 1970; 4(1):96-103.

Moura MCO. Caracterização do perfil em ácidos graxos do óleo de palmeiras encontradas no estado de Roraima [Dissertação]. Boa Vista: Universidade Federal de Roraima; 2013.

Oliveira DM, Siqueira EP, Nunes YRF, Cota BB. Flavonoids from leaves of Mauritia flexuosa. Rev Bras Farmacogn. 2013; 23(4):614-20.

Vásquez C, Egurrola Z, Valera R, Sanabria ME, Colmenárez Y. Anatomía y química foliar en especies ornamentales de Arecaceae: posibles barreras a la alimentación de Raoiella indica Hirst (Acari: Tenuipalpidae). Gayana Botánica. 2015; 72(2):296-304.

Pereira-Freire JA, Barros KBNT, Lima LKF, Martins JM, Araújo YC, Silva Oliveira GL et al. Phytochemistry profile, nutritional properties and pharmacological activities of Mauritia flexuosa. J Food Sci. 2016; 81(11):R2611-22.

Faustino YP, Costa MS, Tintino SR, Rocha JE, Rodrigues FFG, Feitosa MSB et al. Modulation of the antibiotic activity by the Mauritia flexuosa (Buriti) fixed oil against methicillin-resistant Staphylococcus Aureus (MRSA) and other multidrug-resistant (MDR) bacterial strains. Pathogens. 2018; 7(4):98.

Speranza P, Leão KMM, Narciso Gomes TS, Reis LVC, Rodrigues AP, Alves Macedo J et al. Improving the chemical properties of Buriti oil (Mauritia flexuosa L.) by enzymatic interesterification. Grasas y Aceites. 2018; 69(4):282.

Pereira-Freire JA, Oliveira GLS, Lima LKF, Ramos CLS, Arcanjo-Medeiros SR, Lima ACS et al. In vitro and ex vivo chemopreventive action of Mauritia flexuosa products. Evidence-Based Complement Altern Med. 2018; 2018:1-12.

Nonato CFA, Leite DOD, Pereira RC, Boligon AA, Ribeiro-Filho J, Rodrigues FFG et al. Chemical analysis and evaluation of antioxidant and antimicrobial activities of fruit fractions of Mauritia flexuosa L. f. (Arecaceae). Peer J. 2018; 6:e5991.

Leão KMM, Reis LVC, Speranza P, Rodrigues AP, Ribeiro APB, Macedo JA et al. Physicochemical characterization and antimicrobial activity in novel systems containing buriti oil and structured lipids nanoemulsions. Biotechnol Reports. 2019; 24:e00365.

Harbone JB, Mabry TJ, Mabry H. The flavonoids. Estados Unidos: Editora Springer Science; Business Media Dordrecht; 1975.

Opute FI. Mesocarp, seed and pollen lipids of Raphia palms. J Sci Food Agric. 1978; 29(2):115-20.

Tapondjou LA, Siems KJ, Böttger S, Melzig MF. Steroidal saponins from the mesocarp of the fruits of Raphia farinifera (Arecaceae) and their cytotoxic activity. Nat Prod Commun. 2015; 10(11):1941-4.

Ojo OC, Agboola SA. Evaluation of the antagonistic activity of bacteria isolated from Palm Wine (Raphia vinifera) on Salmonella Typhi from different sources. J Adv Microbiol. 2018; 13(1):1-9.

Oliveira VB, Yamada LT, Fagg CW, Brandão MGL. Native foods from Brazilian biodiversity as a source of bioactive compounds. Food Res Int. 2012; 48(1):170-9.

Matos FJA. Introdução à fitoquímica experimental. 2nd. ed. Fortaleza: EUFC; 1997.

Miliauskas G, Venskutonis PR, Beek TA. Screening of radical scavenging activity of some medicinal and aromatic plant extracts. Food Chem. 2004; 85(2).

Brand-Williams W, Cuvelier ME, Berset C. Use of a free radical method to evaluate antioxidant activity. LWT – Food Sci Technol. 1995; 28(1).

Prieto P, Pineda M, Aguilar M. Spectrophotometric quantitation of antioxidant capacity through the formation of a phosphomolybdenum complex: specific application to the determination of vitamin E. Anal Biochem. 1999; 269(2).

Negri MLS, Possamai JC, Nakashima T. Atividade antioxidante das folhas de espinheira-santa: Maytenus ilicifolia Mart. ex Reiss., secas em diferentes temperaturas. Rev Bras Farmacogn. 2009; 19(2b):553-6.

Zocoler AMD, Sanches ACC, Albrecht I, Mello JCP de. Antioxidant capacity of extracts and isolated compounds from Stryphnodendron obovatum Benth. Brazilian J Pharm Sci. 2009; 45(3).

Melo MSOM, Mancini Filho J. Antioxidantes naturais do fruto do dendezeiro (Elaeis guineensis, Jacq). Rev Farm Bioquim Univ São Paulo. 1989; 25(2):147-57.

Duarte-Almeida JM, Santos RJ, Genovese MI, Lajolo FM. Avaliação da atividade antioxidante utilizando sistema beta-caroteno/ácido linoléico e método de seqüestro de radicais DPPH•. Ciência e Tecnol Aliment. 2006; 26(2):446-52.

Clinical Standard Laboratory Institute. Performance standards for antimicrobial susceptibility testing. Twenty-Fourth Informational Supplement M100-S24. 2017.

Alves CQ, Brandão HN, David JM, David JP, Lima LS. Avaliação da atividade antioxidante de flavonoides. Diálogos e Ciência – Revista da Rede Ensino FTC. 2007; 5(12):7-8.

Chen J, Yang J, Ma L, Li J, Shahzad N, Kyung Kim CK. Structure-antioxidant activity relationship of methoxy, phenolic hydroxyl, and carboxylic acid groups of phenolic acids. Scientific Reports. 2020; 10(2611):1-9.

Lien EJ, Ren S, Bui H-H, Wang R. Quantitative structure-activity relationship analysis of phenolic antioxidants. Free Radic Biol Med. 1999; 26(3-4):285-94.

Balestrin L, Dias JFG, Miguel OG, Dall’Stella DSG, Miguel MD. Contribuição ao estudo fitoquímico de Dorstenia multiformis Miquel (Moraceae) com abordagem em atividade antioxidante. Rev Bras Farmacogn. 2008;18(2).

Orhan DD, Küpeli E, Yesilada E, Ergun F. Anti-inflammatory and antinociceptive activity of flavonoids isolated from Viscum album ssp. album. Zeitschrift für Naturforsch C. 2006; 61(1-2):26-30.

Malafronte N, Pesca MS, Bisio A, Morales Escobar L, Tommasi N. New flavonoid glycosides from Vernonia ferruginea. Nat Prod Commun. 2009; 4(12):1639-42.

Oluyori A, Dada AO, Inyinbor A. Phytochemical analysis and antioxidant potential of raphia hookeri leaf and epicarp. Oriental Journal of Chemistry. 2018; 34(6):2742-6. DOI:10.13005/ojc/340608

Bensaada H, Soto-Garcia MF, Carmona-Hernandez JC. Antioxidant activity of polyphenols, from Mauritia flexuosa (Aguaje), based on controlled dehydration. Molecules. 2022; 27(10):3065. DOI: 10.3390/molecules27103065

Sandri DO, Xisto ALRP, Rodrigues EC, Morais EC, Barros WM. Antioxidant activity and physicochemical characteristics of buriti pulp (Mauritia Flexuosa) collected in the city of Diamantino – MTS. Revista Brasileira de Fruticultura. 2016; 39(3):(e-864). DOI: 10.1590/0100-29452017 864.

Faraone I, Rai DK, Chiummiento L, Fernandez E, Choudhary A, Prinzo F, Milella L.Antioxidant Activity and Phytochemical Characterization of Senecio clivicolus Wedd. Molecules. 2018; 23(2497):1-17. DOI: 10.3390/molecules23102497.

D’Andrea G. Quercetin: a flavonol with multifaceted therapeutic applications? Fitoterapia. 2015; 106:256-71.

Holetz FB, Pessini GL, Sanches NR, Cortez DAG, Nakamura CV, Dias Filho BP. Screening of some plants used in the Brazilian folk medicine for the treatment of infectious diseases. Mem Inst Oswaldo Cruz. 2002; 97(7):1027-31.

Silva RS, Miranda PHO, Amorim LC, Fernandes PHE, Amaral EVF, Veras BO, Oliveira FGS, Correia MTS, Almeida JRGS, Silva MV. Emerging source of bioactive compounds from Arecaceae family: a systematic review. 2021; 10(10):1-17.

Cushnie TPT, Lamb AJ. Antimicrobial activity of flavonoids. Int J Antimicrob Agents. 2005; 26(5):343-56.

Cowan MM. Plant products as antimicrobial agents. Clin Microbiol Rev. 1999; 12(4):564-82.

Godstime OC, Enwa FO, Augustina JO, Christopher EO. Mechanisms of antimicrobial actions of phytochemicals against enteric pathogens: a review. Research Journal of Pharmaceutical, Biological and Chemical Sciences. 2014; 2(2):77-85.

Wang C-M, Chen H-T, Wu Z-Y, Jhan Y-L, Shyu C-L, Chou C-H. Antibacterial and synergistic activity of pentacyclic triterpenoids isolated from Alstonia scholaris. Molecules. 2016; 21(2):139.

Cushnie TPT, Cushnie B, Lamb AJ. Alkaloids: an overview of their antibacterial, antibiotic-enhancing and antivirulence activities. Int J Antimicrob Agents. 2014; 44(5):377-86.

Silva RS, Miranda PHO, Amorim LC, Fernandes PHE, Amaral EVF et al. Emerging source of bioactive compounds from Arecaceae family: a systematic review. 2021; 10(10):1-17.

López PVA. Bioprospecção de extratos de Croton urucurana Baill e seus fungos endofíticos [Dissertação]. Curitiba: Universidade Federal do Paraná; 2010.

Koolen HHF, Soares ER, Silva FMA, Oliveira AA, Souza AQL et al. Mauritic acid: a new dammarane triterpene from the roots of Mauritia flexuosa L.f. (Arecaceae). Natural Product Research: Formerly Natural Product Letters. 2013; 27(22):2118-25. DOI: 10.1080/14786419.2013.793685.

Koolen HHF, Silva FMA, Gozzo FC, Souza AQL, Souza ADL. Antioxidant, antimicrobial activities and characterization of phenolic compounds from buriti (Mauritia flexuosa L. f.) by UPLC–ESI-MS/MS. Food Research International. 2013; 51:467-73.

Pérez MD, Martínez CR, Zhurbenko CR. Aspectos fundamentales sobre el género Enterococcus como patógeno de elevada importancia em la actualidad. Revista Cubana de Higiene y Epidemiología. 2010; 48(2):147-61.

Paradella TC, Koga-Ito CY, Jorge AOC. Enterococcus faecalis: considerações clínicas e microbiológicas. Revista de Odontologia da UNESP. 2007; 36(2):163-68.

Seibert G, Hörner R, Meneghetti BH, Righi RA, Forno NLFD, Salla A. Nosocomial infections by Klebsiella pneumoniae carbapenemase producing enterobacteria in a teaching hospital. Einstein. 2014; 12(3):282-6.

Meyer G, Picoli SU. Fenótipos de betalactamases em Klebsiella pneumoniae de hospital de emergência de Porto Alegre. J Bras Patol e Med Lab. 2011; 47(1):24-31.

Downloads

Publicado

2022-12-08

Como Citar

1.
Fabri RL, de Oliveira Lemos AS, de Lima Paula P de LP, de Freitas Souza T, Gomes Ferreira T, Melo Campos L, Torres Branca M. Prospecção fitoquímica e avaliação das atividades antimicrobiana e antioxidante de espécies de Arecaceae. HU Rev [Internet]. 8º de dezembro de 2022 [citado 28º de março de 2024];48:1-16. Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/37425

Edição

Seção

Artigos Originais

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)