Ansiedade em mulheres com câncer de mama e sua relação com a atividade física
Palavras-chave:
Atividade física, câncer de mama, ansiedadeResumo
Mulheres acometidas pelo câncer sofrem inúmeros conflitos como medo, angustia incertezas, constrangimentos entre outros. Estes sentimentos negativos são promovedores de ansiedade gerados pelas possíveis incertezas que podem acontecer após o diagnóstico de câncer. A atividade física tem sido apontada como uma das ações que se relacionam, de maneira positiva, a essa patologia, atuando desde a prevenção ou menor suscetibilidade a tal doença, até sua atuação benéfica nos indivíduos já acometidos por ela. Este estudo avaliou a ansiedade em mulheres com câncer de mama e sua relação com a atividade física. Após a aprovação pelo Comitê de Ética, foram estudados 50 pacientes do sexo feminino com idade média de 53,44 anos, divididas em dois grupos: PAF- Praticantes de Atividade Física; NAF- Não Praticantes de Atividade Física. O instrumento de pesquisa foi o teste de avaliação de ansiedade (IDATE- Inventário de Ansiedade Traço-Estado). Os dados foram analisados pelo software estatístico BioEstat, versão 5.0 com nível de significância estabelecido em 5,0% sendo utilizado Test T-Student. Observou-se diferença significativa entre os grupos em relação aos níveis de ansiedade -estado (p=0,0359) e ansiedade- traço (p=0,0048). Conclui-se que a prática da atividade física mostrou-se um instrumento bom na redução da ansiedade em mulheres que passam pelo tratamento do câncer de mama. Porém estudos com maior número de grupo amostral, análise do tipo de Atividade Física praticada e a interferência da fase do tratamento são necessários para fortalecer essas relações em caráter qualitativo ou quantitativo.
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