Aspectos do exílio liberal em razão do regime de D. Miguel
o contexto de uma dinâmica transnacional e transatlântica (1826-1837)
DOI:
https://doi.org/10.34019/2359-4489.2020.v6.30070Palabras clave:
Contrarrevolução, Miguelismo, Exílio político liberalResumen
Este artigo faz parte de uma pesquisa maior que investiga aspectos da experiência política de exilados liberais na Europa e no Brasil, perseguidos pelo regime de D. Miguel, entre os anos de 1826 e 1837, período em que o rei iniciou um governo contrarrevolucionário, e propôs a restauração da antiga ordem e a repressão aos seus opositores. Foi um momento no qual também se desencadeou o maior exílio português do Oitocentos, por isso, tendo em vista as perseguições praticadas, forjava-se, no exterior, a resistência liberal e anti-miguelista. Países como Inglaterra, Espanha, França, Itália, para citar apenas alguns, e o Brasil, tornaram-se destinos, nessa altura, para muitos exilados. Uma vez instalados, puseram-se a defender o constitucionalismo e as ideias liberais. Busca-se, assim, abordar o exílio liberal, sobretudo o português, o qual se direcionou para o Brasil, operado numa dinâmica transnacional e transatlântica.