Nagô, nagô, nagô
africanismos no português brasileiro
DOI:
https://doi.org/10.34019/2359-4489.2021.v7.34524Palavras-chave:
Projeto Pedagógico, Ensino de História, Língua Portuguesa, Cultura Afro-brasileiraResumo
Quando pensamos e trabalhamos África em sala de aula, explanamos algo como distante, do outro lado do oceano. Mas também precisamos entender que África também está aqui, nas nossas raízes históricas, no nosso sangue e pele, naquilo que comemos e principalmente naquilo que falamos. Este artigo nasceu de um projeto pedagógico chamado “Dicionário Afro-brasileiro”, vivenciado nas aulas de História, com turmas de 6º ao 9º do Ensino Fundamental dos Anos Finais, em uma escola de rede pública, objetivando ressignificar a contribuição dos negros e negras na construção do português brasileiro. Ressaltamos também importância da aplicação da Lei 10.639/2003 e sua efetivação em sala de aula. Entendemos que os docentes, junto aos alunos, devem somar, articular e proporcionar novos momentos de descoberta, socializar pesquisas e as elaborações feitas pelos discentes em forma de apresentação, via Google Meet.
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