Estratificação de risco com participação popular e acolhimento humanizado à demanda espontânea em saúde bucal

Autores

DOI:

https://doi.org/10.34019/1809-8363.2024.v27.42994

Palavras-chave:

Odontologia, Atenção Primária à Saúde, Saúde da Família, Acesso

Resumo

O acolhimento humanizado propicia resolutividade e integralidade no cuidado com a população.  O acesso aos serviços pela população é um grande desafio na Estratégia da Saúde da Família, especialmente em razão das medidas restritivas aos processos de trabalho em Saúde Bucal, necessárias devido à pandemia de COVID-19. A estratificação de risco pode garantir o atendimento resolutivo aos usuários. O objetivo deste artigo é relatar a experiência da estratificação de risco da demanda espontânea com acolhimento humanizado na Atenção Primária à Saúde em uma Unidade Básica de Saúde em Contagem, Minas Gerais. Para o acolhimento e organização da demanda espontânea foram propostas a escuta qualificada e humanizada e a estratificação do risco, utilizando uma planilha para organização da demanda e um quadro simplificado com os principais agravos cotidianos de saúde bucal. A equipe de Saúde Bucal organiza diariamente a demanda espontânea e a estratificação aplicada é discutida e pactuada com os usuários, trazendo horizontalidade, autonomia, coletividade, valorização dos usuários e comprometimento com o cuidado. A estratificação de risco, associada ao acolhimento humanizado da demanda espontânea, valoriza o cuidado por meio desta porta de entrada no serviço. Esta estratégia empodera o usuário, tornando-o parte efetiva na ação desenvolvida. Essa iniciativa favorece a integração da equipe de Saúde Bucal com a comunidade e com os demais membros da equipe de saúde.

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Biografia do Autor

Thaissa Faria Carvalho, Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)

Graduada em Odontologia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC) e mestra em Saúde da Família pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). Cirurgiã-dentista da Família da Prefeitura Municipal de Contagem, MG. CV: http://lattes.cnpq.br/2823771945036481

Leonardo Cançado Monteiro Savassi, Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)

Graduado em Medicina pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), mestre em Ciências da Saúde e doutor em Educação em Saúde pelo Centro de Pesquisas René Rachou (Instituto René Rachou / FIOCRUZ). Professor da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). CV: http://lattes.cnpq.br/3650989593840814

Olívia Maria de Paula Alves Bezerra, Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)

Graduada em Nutrição pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), mestra em Administração e doutora em Ciência Animalpela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); com pós-doutorado em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). Professora Titular aposentada da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). CV: http://lattes.cnpq.br/2106229540277568

Adriana Maria de Figueiredo, Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)

Graduada em Ciências Sociais, mestra em Sociologia e doutora em  Sociologia e Política pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); com pós-doutorado em Ciências da Saúde pelo Centro de Pesquisas René Rachou (CPQRR / FIOCRUZ). Professora Titular da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). CV: http://lattes.cnpq.br/1742818638174651

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Publicado

2024-08-14

Edição

Seção

Relatos de Experiência

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