Postos de trabalho ocupados por profissionais fisioterapeutas na Atenção Primária no Brasil: tendência temporal entre 2008 e 2021

Tayná Bernardino Gomes; Geraldo Eduardo Guedes de Brito; Silvia Lanziotti Azevedo da Silva; Erick Michell Bezerra Oliveira

doi:10.34019/1809-8363.2024.v27.41726

Autores

Tayná Bernardino Gomes Universidade Federal da Paraíba (UFPB) https://orcid.org/0000-0003-3368-144X
Geraldo Eduardo Guedes de Brito Universidade Federal da Paraíba (UFPB) https://orcid.org/0000-0002-3059-3164
Silvia Lanziotti Azevedo da Silva Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) https://orcid.org/0000-0002-2323-2029
Erick Michell Bezerra Oliveira Universidade Federal da Paraíba (UFPB) https://orcid.org/0000-0001-6056-2863

DOI:

https://doi.org/10.34019/1809-8363.2024.v27.41726

Palavras-chave:

Recursos Humanos, Sistema Único de Saúde, Sistemas de Informação em Saúde, Saúde Pública, Categorias de Trabalhadores

Resumo

A inserção do fisioterapeuta no âmbito da Atenção Primária à Saúde (APS) ainda é um desafio para o modelo de saúde vigente devido ao seu recente processo de expansão. A consolidação do fisioterapeuta neste contexto depende da criação de políticas públicas que contemplem tanto o profissional da AB quanto reconhecimento destes no processo trabalho em saúde. Análises de tendência temporal podem ser um importante aliado na avaliação de longas séries de dados, sendo úteis para o acompanhamento de informações em saúde que podem ser usadas no planejamento e na visualização do impacto de políticas públicas. Trata-se de um estudo ecológico de série temporal sobre os postos de trabalho para fisioterapeutas alocados em estabelecimentos da APS no período de 2008 a 2021, com dados obtidos do banco de dados CNES. Observou-se um aumento percentual no número de postos de trabalho na APS no Brasil durante o período analisado Destacam-se os Centros de Saúde/Unidades Básicas de Saúde, com uma AAPC de 7,5% (IC: 6,4-8,7), e os Centros de Atenção à Saúde da Família, com uma AAPC de 23,4% (IC: 16,6-30,6).

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Biografia do Autor

Tayná Bernardino Gomes, Universidade Federal da Paraíba (UFPB)

Graduada e mestra em Fisioterapia pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Assesora Técnica da Fundação Centro Integrado de Apoio à Pessoa com Deficiência (FUNAD). CV: http://lattes.cnpq.br/3689080235841663

Geraldo Eduardo Guedes de Brito, Universidade Federal da Paraíba (UFPB)

Graduado em Fisioterapia pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), mestre em Saúde da Família pela Universidade Estácio de Sá (UNESA-RJ) e doutor em Saúde Pública pelo Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães (CPQAM/FIOCRUZ-PE). Professor Associado I da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). CV: http://lattes.cnpq.br/8141671263261587

Silvia Lanziotti Azevedo da Silva, Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)

Graduada em Fisioterapia pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), mestra e doutora em Ciencias da Reabilitação pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); com pós-doutorado em Epidemiologia pelo Instituto René Rachou (IRR/Fiocruz-Minas). Professora Adjunta da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). CV: http://lattes.cnpq.br/5006674551853577

Erick Michell Bezerra Oliveira, Universidade Federal da Paraíba (UFPB)

Graduado em Fisioterapia e em Odontologia pelo Centro Universitário de Ciências e Tecnologia do Maranhão (UNIFACEMA) e mestre em Fisioterapia pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). CV: http://lattes.cnpq.br/1599051470935589