Barreiras no acesso à Atenção Primária para pessoas portadoras de deficiência física

Autores

  • Matias Aidan Cunha de Sousa Universidade Federal da Paraíba (UFPB) https://orcid.org/0000-0001-8800-6826
  • Erich Barbosa Albuquerque Sales Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
  • Giselle Luanda Souza da Silva Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) https://orcid.org/0000-0001-8254-9256
  • Jamile Guimarães Ferreira Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
  • Millena Larissa de Sousa Galvão Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

Palavras-chave:

Pessoas com Deficiência, Acesso aos Serviços de Saúde, Atenção Primária à Saúde

Resumo

As unidades de Atenção Primária à Saúde desempenham um papel vital na democratização do acesso à saúde, ainda que possuam defeitos. No entanto, é notório que as dificuldades enfrentadas pelos usuários são ainda piores nos casos de pessoas com limitações físicas, seja no deslocamento até as unidades de saúde, seja na estrutura de acesso disponível. Objetivou-se avaliar os dados relativos às condições de acessibilidade de pessoas com limitações físicas aos serviços de saúde públicos. Foi realizada uma revisão integrativa, com busca na base de dados “PubMed" com o string de busca "'Disabled Persons' AND 'Health Services Accessibility'", tendo como critério de inclusão textos completos, gratuitos, publicados entre 2010-2020 e com estudo realizado no Brasil. Foram obtidos 17 artigos, dos quais 8 foram selecionados após a leitura dos títulos e resumos para compor este trabalho. A literatura descreve a prevalência de várias barreiras físicas ao acesso como escadas, rampas e mobílias inacessíveis. Em relação à capacidade de recepção das unidades, a maioria não atende aos padrões de acessibilidade exigidos pela NBR 9050, existindo risco de queda e lesões corporais. Também foi relatado que as pessoas com deficiência são transportadas nos braços dos trabalhadores ou familiares quando existe a ausência de cadeiras de rodas, além do elevado tempo de espera para o atendimento ou ausência de atendimento prioritário. Ademais, essa população enfrenta dificuldade de deslocamento até as unidades, devido ao desnivelamento de calçadas e dificuldade de acesso aos meios de transporte. Em conclusão, os serviços de saúde deveriam ser inclusivos e garantir equidade no acolhimento, mas não é o que acontece. Diante disso, é urgente a necessidade de sensibilização dos gestores e profissionais de saúde no atendimento dessa população que depende de uma rede de apoio para poder viver com dignidade.

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Biografia do Autor

Matias Aidan Cunha de Sousa, Universidade Federal da Paraíba (UFPB)

Graduando de Medicina.

Erich Barbosa Albuquerque Sales, Universidade Federal da Paraíba (UFPB)

Graduando de Medicina.

Giselle Luanda Souza da Silva, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

Graduanda de Medicina.

Jamile Guimarães Ferreira, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

Graduanda de Medicina.

Millena Larissa de Sousa Galvão, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

Graduanda de Medicina.

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Publicado

2021-06-01

Edição

Seção

Resumos

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