O papel da APS frente ao processo de luto pós COVID-19

Autores

  • Isabely Pereira Sanches Faculdade de Ciências Biomédicas de Cacoal – FACIMED
  • Rhélrison Bragança Carneiro Faculdade de Ciências Biomédicas de Cacoal – FACIMED https://orcid.org/0000-0002-0968-3237
  • Arthur Mendes Valentim Faculdade de Ciências Biomédicas de Cacoal – FACIMED
  • Mariana Kely Diniz Gomes de Lima Faculdade de Ciências Biomédicas de Cacoal – FACIMED
  • Maiky Jose de Oliveira Faculdade de Ciências Biomédicas de Cacoal – FACIMED https://orcid.org/0000-0003-4985-6603

Palavras-chave:

Atenção Primária à Saúde, Luto, COVID-19

Resumo

O contexto pandêmico causado pelo vírus SARS-Cov-2 trouxe inúmeras mudanças na economia, na política e no âmbito social. As mortes e perdas em massa, em curto período de tempo, além do aspecto da dificuldade dos funerais e rituais de despedidas, provocaram um doloroso desajuste no processo de lidar com o luto. A Atenção Primária à Saúde (APS) possui a competência de prestar assistência ao processo de terminalidade e finitude da vida, e isso requer da equipe um preparo, além de um olhar multidimensional e complexo. Neste estudo, o intuito central foi compreender o papel do profissional da APS em relação ao luto no contexto de pandemia. A pesquisa consiste em uma revisão de literatura a partir das bases de dados em Ciências da saúde. Mediante os textos elegidos e submetidos à análise, considerou-se 5 parâmetros que expõem o papel da Atenção Básica frente ao processo de luto na pandemia. 1) Reconhecer a demanda da saúde mental, principalmente, nesse período da pandemia; 2) Ter empatia e solidariedade pelo paciente; 3) Procura por aprimoramento profissional na área de saúde mental e processo de luto; 4) Prestar o cuidado por meio de alternativas, como teleconferência, envio de cartas, ou ligações aos pacientes “enlutados”; 5) Organização do trabalho em conjunto com parcerias dentro e fora da unidade de saúde. Conclui-se que, sob essa nova perspectiva de pandemia, juntamente com as incertezas quanto ao futuro, nota-se o aumento da demanda de um apoio psicossocial e de saúde mental por parte da Atenção Primária à Saúde, e isto caracteriza um grande desafio na prática clínica em relação a como lidar com o processo de luto.

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Biografia do Autor

Isabely Pereira Sanches, Faculdade de Ciências Biomédicas de Cacoal – FACIMED

Graduanda do Curso de Medicina do Centro Universitário UNIFACIMED.

Rhélrison Bragança Carneiro, Faculdade de Ciências Biomédicas de Cacoal – FACIMED

Graduando do Curso de Medicina do Centro Universitário UNIFACIMED.

Arthur Mendes Valentim, Faculdade de Ciências Biomédicas de Cacoal – FACIMED

Graduando do Curso de Medicina do Centro Universitário UNIFACIMED.

Mariana Kely Diniz Gomes de Lima, Faculdade de Ciências Biomédicas de Cacoal – FACIMED

Enfermeira Especialista em Saúde Coletiva e Professora do Curso de Medicina do Centro Universitário UNIFACIMED.

Maiky Jose de Oliveira, Faculdade de Ciências Biomédicas de Cacoal – FACIMED

Mestre em Medicina de Família e Comunidade e Professor do Curso de Medicina do Centro Universitário UNIFACIMED.

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Publicado

2021-06-01

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