Programa de Follow-up de Recém Nascidos de Alto Risco: Relato da Experiência de uma Equipe Interdisciplinar

Autores

  • Sabrine Teixeira Ferraz Universidade Federal de Juiz de Fora
  • Jaqueline da Silva Frônio Universidade Federal de Juiz de Fora
  • Luiz Antônio Tavares Neves Universidade Federal de Juiz de Fora
  • Renata Santiago Demarchi Universidade Federal de Juiz de Fora
  • Ana Lúcia de Almeida Vargas Universidade Federal de Juiz de Fora
  • Fabiana de Faria Ghetti Universidade Federal de Juiz de Fora
  • Maria Stella Tavares Filgueiras Universidade Federal de Juiz de Fora

Palavras-chave:

Recém-Nascido Prematuro, Recém-Nascido de Baixo Peso, Asfixia Neonatal, Grupos de Risco.

Resumo

O avanço da Neonatalogia, nas últimas décadas, trouxe grandes mudanças na assistência ao recém-nascido, levando a um aumento na sobrevida de neonatos que apresentarão um alto risco para o surgimento de sequelas no desenvolvimento neuropsicomotor. Quando se comparam crianças prematuras com as nascidas a termo, é possível observar diferenças marcantes nas habilidades cognitivas, na performance escolar, no comportamento, entre outras. Dessa forma, o acompanhamento clínico dessas crianças durante os primeiros anos de vida é essencial para que haja a detecção precoce de alterações no desenvolvimento e as intervenções necessárias, além da identificação das necessidades da família e a orientação dos pais quanto às dificuldades que enfrentarão nos cuidados com estas crianças. Esse tipo de serviço é chamado de follow-up e sua implantação é recomendada pela Organização Mundial de Saúde, mas, infelizmente, a rede de assistência prestada aos bebês que recebem alta das UTIs Neonatais ainda é deficiente em nosso país. Há cerca de sete anos, foi criado, no Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora, um programa de follow-up de recém-nascidos de alto risco, que atende crianças egressas das UTIs Neonatais de Juiz de Fora e Zona da Mata. Desde sua criação, o programa cadastrou cerca de 350 pacientes. As crianças são acompanhadas até os cinco anos de idade por uma equipe interdisciplinar, composta por médicos (Pediatras Neonatalogistas), enfermeiros, fisioterapeutas, fonoaudiólogo, nutricionista, assistente social, psicólogos e profissionais afins. O presente artigo tem por objetivo relatar a experiência dessa equipe interdisciplinar no atendimento dessas crianças.

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Biografia do Autor

Sabrine Teixeira Ferraz, Universidade Federal de Juiz de Fora

Universidade Federal de Juiz de Fora, Faculdade de Medicina, Juiz de Fora – MG.

Jaqueline da Silva Frônio, Universidade Federal de Juiz de Fora

Universidade Federal de Juiz de Fora, Faculdade de Medicina, Departamento de Fisioterapia, Juiz de Fora – MG.

Luiz Antônio Tavares Neves, Universidade Federal de Juiz de Fora

Universidade Federal de Juiz de Fora, Faculdade de Medicina, Departamento de Saúde Materno-Infantil, Juiz de Fora – MG.

Renata Santiago Demarchi, Universidade Federal de Juiz de Fora

Universidade Federal de Juiz de Fora, Faculdade de Medicina, Departamento de Fisioterapia, Juiz de Fora – MG.

Ana Lúcia de Almeida Vargas, Universidade Federal de Juiz de Fora

Universidade Federal de Juiz de Fora, Hospital Universitário, Serviço Social, Juiz de Fora – MG.

Fabiana de Faria Ghetti, Universidade Federal de Juiz de Fora

Universidade Federal de Juiz de Fora, Hospital Universitário, Serviço de Nutrição e Dietética, Juiz de Fora – MG.

Maria Stella Tavares Filgueiras, Universidade Federal de Juiz de Fora

Universidade Federal de Juiz de Fora, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Psicologia, Juiz de Fora – MG.

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Publicado

2010-01-14

Edição

Seção

Relatos de Experiência

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