Prevalência e fatores associados à autopercepção negativa da saúde em usuários atendidos na atenção primária em um município do norte gaúcho

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.34019/1809-8363.2023.v26.39277

Palabras clave:

Autoavaliação, Atendimento Primário, Estudos Transversais, Condições de Saúde, Saúde Pública

Resumen

A autopercepção da saúde é considerada um importante indicador das condições de saúde por se basear em critérios subjetivos e objetivos e por sua capacidade preditora de morbimortalidade, sendo, portanto, utilizada como instrumento norteador de ações de promoção da saúde. Objetivou-se estimar a prevalência de autopercepção negativa da saúde e sua associação com fatores sociodemográficos, de saúde e de comportamento em usuários da Atenção Primária à Saúde. Trata-se de um estudo transversal realizado em Passo Fundo, RS, entre maio e agosto de 2019, com adultos e idosos em atendimento na Atenção Primária à Saúde. Calculou-se a prevalência do desfecho, com intervalo de confiança de 95% (IC95) e as Razões de Prevalência (RP) brutas e ajustadas, visando identificar os fatores associados. A amostra foi de 1.443 participantes, com prevalência do desfecho de 47% (IC95 44-49), sendo esta maior entre mulheres, idosos, portadores de multimorbidade, com dor crônica, polimedicados, com insônia, em tratamento psicológico e com autopercepção negativa da alimentação. Por outro lado, os usuários com no mínimo o ensino superior, brancos, não tabagistas e aqueles com hábitos alimentares inadequados estiveram menos associados ao desfecho. Conclui-se que a alta prevalência de autopercepção negativa da saúde e os fatores associados reforçam a necessidade da atenção por parte dos profissionais de saúde para a promoção de intervenções específicas e efetivas nessa população.  

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Biografía del autor/a

Raimundo Maurício dos Santos, Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS)

Graduado en Medicina en la Universidad Federal de Fronteira Sur, Campus Passo Fundo/RS.

Jéssica Pasquali Kasperavicius , Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS)

Estudiante de Medicina en la Universidad Federal de Fronteira Sur, Campus Passo Fundo/RS

Maríndia Biffi , Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS)

Profesor Asistente del curso de Medicina de la Universidad Federal de Fronteira Sur, Campus Passo Fundo/RS. Es licenciado en Medicina por la Universidade do Planalto Catarinense, con especialización en Salud de la Familia por la Universidad Federal de Ciencias de la Salud de Porto Alegre y con maestría profesional en Evaluación y Producción de Tecnologías para el SUS realizada en el Hospital Nossa Senhora da Conceição.

Gustavo Olszanski Acrani, Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS)

Profesor adjunto de la carrera de Medicina de la Universidad Federal de Fronteira Sur, Campus Passo Fundo/RS. Tiene una licenciatura y una licenciatura en ciencias biológicas, una maestría y un doctorado en biología celular y molecular de la Universidad de São Paulo. Becario postdoctoral en la Facultad de Medicina de Ribeirão Preto, Universidad de São Paulo, Universidad de St Andrews, Escocia y Universidad de Glasgow, Escocia.

Ivana Loraine Lindemann, Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS)

Profesor adjunto del curso de Medicina de la Universidad Federal de Fronteira Sur, Campus Passo Fundo/RS. Tiene una licenciatura en Nutrición de la Universidad de Pelotas, una maestría en Epidemiología de la Universidad Federal de Rio Grande do Sul y un doctorado en Ciencias de la Salud de la Universidad Federal de Rio Grande.

Publicado

2024-01-05

Número

Sección

Artigos Originais

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