Enfoque estratégico-situacional para o rastreamento do câncer do colo do útero: um relato de experiência

Autores

  • Felipe Silva Neves Universidade Federal de Juiz de Fora, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Nutrição. http://orcid.org/0000-0002-3294-5979
  • Angélica Atala Lombelo Campos Universidade Federal de Juiz de Fora, Faculdade de Medicina, Departamento de Saúde Coletiva. Juiz de Fora, MG, Brasil. https://orcid.org/0000-0001-8406-6370
  • Denise Cristina Alves de Moura Universidade Federal de Juiz de Fora, Faculdade de Medicina, Departamento de Saúde Coletiva. Juiz de Fora, MG, Brasil. https://orcid.org/0000-0003-2010-5494
  • Kristiane de Castro Dias Duque Instituto Federal de Santa Catarina, campus Joinville. Joinville, SC, Brasil. https://orcid.org/0000-0001-7117-0945
  • Gulnar Azevedo e Silva Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Instituto de Medicina Social, Departamento de Epidemiologia. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. https://orcid.org/0000-0001-8734-2799
  • Maximiliano Ribeiro Guerra Universidade Federal de Juiz de Fora, Faculdade de Medicina, Departamento de Saúde Coletiva. Juiz de Fora, MG, Brasil. https://orcid.org/0000-0003-0234-7190
  • Maria Teresa Bustamante-Teixeira Universidade Federal de Juiz de Fora, Faculdade de Medicina, Departamento de Saúde Coletiva. Juiz de Fora, MG, Brasil. https://orcid.org/0000-0003-0727-4170

DOI:

https://doi.org/10.34019/1809-8363.2020.v23.25995

Palavras-chave:

Planejamento Estratégico, Estudos de Coortes, Atenção Primária à Saúde, Mulheres, Neoplasias do Colo do Útero.

Resumo

Objetivo: Descrever a experiência de uso do enfoque estratégico-situacional para o rastreamento do câncer do colo do útero em um estudo de coorte. Síntese dos dados: A descrição desta experiência é relativa à segunda fase de um estudo de coorte, realizada no período de 2015-2016. A primeira fase da coleta de dados ocorreu em 2010-2012, contemplando 778 mulheres, entre 20 e 59 anos, residentes na área de abrangência de duas Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Visando reavaliar as participantes, adotou-se o enfoque estratégico-situacional, concebido por quatro momentos de ação: explicativo (conduziu-se um diagnóstico do serviço das UBSs); normativo (definiram-se os objetivos a serem alcançados e formularam-se intervenções); estratégico (traçaram-se os mecanismos de viabilidade); tático-operacional (executaram-se, monitoraram-se e avaliaram-se as estratégias pré-estabelecidas). Ao final da segunda fase da coorte, após a realização de práticas educativas de promoção da saúde – com orientações a respeito da pertinência do teste de Papanicolaou – e a eliminação de barreiras de acesso à consulta ginecológica, do total de participantes elegíveis (n = 535), submeteram-se 479 às entrevistas e consultas ginecológicas, ou seja, obteve-se uma taxa de adesão equivalente à 89,5%. Conclusão: Apenas uma pequena parcela das mulheres se mostrou resistente à nova captação. O enfoque estratégico-situacional foi, portanto, elementar para a sistematização do processo de rastreamento do câncer do colo do útero. O reconhecimento de que todos os profissionais do serviço eram atores aptos a contribuir para o planejamento representou o ponto-chave na tomada de decisão e na delimitação de estratégias.

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Biografia do Autor

Felipe Silva Neves, Universidade Federal de Juiz de Fora, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Nutrição.

Doutorando em Saúde Coletiva. Departamento de Nutrição, Instituto de Ciências Biológicas, Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).

Angélica Atala Lombelo Campos, Universidade Federal de Juiz de Fora, Faculdade de Medicina, Departamento de Saúde Coletiva. Juiz de Fora, MG, Brasil.

Doutoranda em Saúde Coletiva. Departamento de Saúde Coletiva, Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).

Denise Cristina Alves de Moura, Universidade Federal de Juiz de Fora, Faculdade de Medicina, Departamento de Saúde Coletiva. Juiz de Fora, MG, Brasil.

Doutora em Saúde Coletiva. Departamento de Saúde Coletiva, Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).

Kristiane de Castro Dias Duque, Instituto Federal de Santa Catarina, campus Joinville. Joinville, SC, Brasil.

Doutora em Saúde Coletiva. Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) – Campus Joinville.

Gulnar Azevedo e Silva, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Instituto de Medicina Social, Departamento de Epidemiologia. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Doutora em Medicina Preventiva. Instituto de Medicina Social, Departamento de Epidemiologia, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

Maximiliano Ribeiro Guerra, Universidade Federal de Juiz de Fora, Faculdade de Medicina, Departamento de Saúde Coletiva. Juiz de Fora, MG, Brasil.

Doutor em Saúde Coletiva. Departamento de Saúde Coletiva, Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).

Maria Teresa Bustamante-Teixeira, Universidade Federal de Juiz de Fora, Faculdade de Medicina, Departamento de Saúde Coletiva. Juiz de Fora, MG, Brasil.

Doutora em Saúde Coletiva. Departamento de Saúde Coletiva, Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).

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Publicado

2021-06-23

Edição

Seção

Relatos de Experiência

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