O USO DE PRÁTICAS COMPLEMENTARES POR UMA EQUIPE DE SAÚDE DA FAMÍLIA E SEU TERRITÓRIO
Resumo
Considerando os preceitos da Política Nacional de Atenção Básica, do desenvolvimento de ações em saúde relacionadas à prevenção e promoção da saúde, e reafirmando os princípios do SUS de integralidade, resolutividade, vínculo, continuidade, a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares foi proposta para a busca de uma ampliação das possibilidades do cuidado. No entanto, após quase cinco anos de sua publicação, no cotidiano profissional e dos serviços essas práticas ainda são incipientes. Este trabalho objetivou investigar o uso de práticas complementares por uma comunidade pertencente à área de abrangência de uma Unidade de Saúde da Família, assim como a visão dos profissionais ali atuantes. A opção foi pela pesquisa qualitativa, com coleta de dados, por meio de entrevista semi-estruturada junto aos participantes. Para análise dos resultados se utilizou da técnica de análise de conteúdo proposto por Bardin. Os resultados apontam para o uso, pela maioria dos participantes pertencentes à população do território de práticas relacionadas às plantas medicinais, com uma forte influência do conhecimento advindo da tradição familiar. Quanto aos profissionais não há ocorrência do uso freqüente das terapias complementares, bem como a aproximação com o tema e prática do mesmo é inócua. Conclui-se que há necessidade em se proporcionar uma ampla aproximação dos profissionais junto à política destas práticas, com vistas ao amadurecimento para a inclusão destas nos serviços do SUS.Downloads
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Publicado
2012-11-10
Edição
Seção
Artigos Originais