REORGANIZAÇÃO DAS AÇÕES DE PREVENÇÃO DO CÂNCER GINECOLÓGICO A PARTIR DA EDUCAÇÃO POPULAR EM SAÚDE: A EXPERIÊNCIA DA EQUIPE URBANA DA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DE RIO NEGRO/MS

Autores

  • Ernande Valentin Prado Faculdade AGES
  • Wilma Suely Batista Pereira Universidade Federal de Rondônia / Grupo de Estudos e Pesquisas Interdisciplinares Afros e Amazônicos – GEPIAA/UNIR.
  • Mônica de Assis Ministério da Saúde / Instituto Nacional de Câncer, tecnologista da Divisão de Apoio à Rede de Atenção Oncológica

Palavras-chave:

saúde da mulher, neoplasias do colo do útero, prevenção, atenção primária à saúde, educação em saúde.

Resumo

O exame citopatológico do colo do útero (Papanicolaou) é um método efetivo no rastreamento do câncer do colo do útero e de suas lesões precursoras. Sua utilização em programas organizados de rastreamento tem repercutido em significativa redução da morbimortalidade por esta neoplasia em países desenvolvidos. Apesar de aparente simplicidade, a coleta de material colpocitológico para o exame citopatológico é um momento delicado para a mulher, pois sentimentos como ansiedade, medo e vergonha são apontados em estudos sobre a percepção feminina quanto ao exame. Considerando a importância de criar estratégias para acolher a mulher e facilitar sua vivência, a equipe urbana da Estratégia de Saúde da Família da cidade de Rio Negro, Mato Grosso do Sul, propôs uma reorganização da rotina para este exame com base em princípios da Educação Popular em Saúde. O objetivo deste artigo é apresentar esta experiência desenvolvida nos anos de 2007 e 2008. Espera-se que este texto suscite reflexões e práticas que promovam o acesso humanizado da mulher às ações preventivas do câncer ginecológico na atenção básica em saúde.

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Biografia do Autor

Ernande Valentin Prado, Faculdade AGES

Enfermeiro Graduado pela Pontificia Universidade Católica do Paraná e pós- graduado em Saúde Pública pela FIOCRUZ.

Wilma Suely Batista Pereira, Universidade Federal de Rondônia / Grupo de Estudos e Pesquisas Interdisciplinares Afros e Amazônicos – GEPIAA/UNIR.

Enfermeira, professora adjunta III, doutora em Ciências Socioambientais

Mônica de Assis, Ministério da Saúde / Instituto Nacional de Câncer, tecnologista da Divisão de Apoio à Rede de Atenção Oncológica

Doutora em Ciências da Saúde

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Publicado

2009-11-29

Edição

Seção

Relatos de Experiência