Graffiti como cultura de rua:
quebrando o silêncio nas paredes de Londres
DOI:
https://doi.org/10.34019/2318-101X.2023.v18.40201Resumo
Esta pesquisa, iniciada na University of California – Los Angeles e aprimorada no University College London, busca fazer um diálogo entre linguística e antropologia, a fim de que entendamos como o grafite, entendido aqui como uma arte popular, busca combater a exclusão social. Este texto explica como a linguagem, expressa pela arte, constrói discursos ideológicos e identidades para comunidades específicas. Por meio desta arte popular, elabora-se uma manifestação cultural com ênfase na voz dos excluídos do sistema social - a presente noção é enfocar os espaços periféricos das ruas em que o grafite torna-se não apenas arte, mas também uma forma de falar. Nessa perspectiva, focarei a discussão no grafite, da cidade de Londres, por meio do qual jovens, usam esta arte popular para expressar suas ideologias. Para isso, apresento, aqui, alguns exemplos, trazidos no livro The Writing on the Wall, escrito por Roger Perry, em 1976. O livro de Roger Perry é um antigo acervo fotográfico sobre graffiti em Londres e foi relançado em 2015.