Entre silêncios e memórias:

tornar-se pesquisadora e a reconquista da identidade

Autores

  • Ingrid Caroline Simielli de Araujo Alves USP

DOI:

https://doi.org/10.34019/2318-101X.2022.v17.39823

Resumo

Usando minha experiência vivida na área de negócios descrevo a trajetória que percorri em busca do desenvolvimento da minha identidade acadêmica, enquanto mulher e negra. Para atingir o objetivo de explorar a formação de identidade adotei o método autoetnográfico, descrevendo minhas vivências e construindo representações imagéticas através de diversos tipos textuais, entre eles a poesia autoetnográfica. A intenção é analisar como o contexto social ajudou a moldar meus interesses de pesquisa e o início da minha carreira. Para tanto, são usados conceitos de perspectivas sociológicas, bem como modelos de identidade racial. A compreensão dos impactos sociais para o processo acadêmico pode proporcionar uma maneira construtiva de descrever fenômenos complexos, como a formação de identidade na presença de estruturas limitantes que obrigam os indivíduos a se adequarem a um padrão, silenciando suas características pessoais. Um processo nem sempre gratuito, pois esse silêncio constrói memórias que são compartilhadas pela coletividade dos grupos raciais.

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Publicado

2022-12-23