Práticas feministas em torno do direito ao aborto na Argentina:
aproximações às ações coletivas das Socorristas en Red
DOI:
https://doi.org/10.34019/2318-101X.2021.v16.30401Resumo
O aborto na Argentina é uma prática tipificada pelo código penal como crime contra a vida, ainda que existam duas exceções não puníveis: quando a gravidez é resultado de um estupro ou quando pressupõe um risco para a saúde da mulher e não pode ser evitado por outros meios. Apesar disso, quando uma mulher engravida e não deseja a gestação recorre à diferentes mecanismos para interromper o processo gestacional. Assim, desde a década de 1980, na Argentina, o movimento feminista e de mulheres têm se organizado de diferentes formas e formado grupos e coalizões diversas para reivindicar o aborto legal. Neste artigo proponho traçar um caminho sobre algumas dessas experiências de articulação que nutrem a existência da Campanha Nacional pelo Direito ao Aborto Legal, Seguro e Gratuito. Finalmente, me interessa particularizar, uma forma inovadora de organização de ações coletivas em relação ao aborto, o surgimento das Socorristas em Rede (Feministas que abortamos).
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- 2021-07-05 (2)
- 2021-07-05 (1)