Nas escolas, nas ruas, campos, construções: quadros, imagens e o protesto de rua em Imperatriz-MA
DOI:
https://doi.org/10.34019/2318-101X.2020.v15.29338Resumo
O texto traz um diálogo entre o viés dos quadros (Frames) e a pesquisa imagética, para pensar a inserção da imagem nas análises sobre movimentos sociais. Para tanto se analisou o protesto 15M, de defesa da educação pública, ocorrido na cidade de Imperatriz-MA. Teoricamente, se fez um estudo da linhagem dos estudos de quadro, relacionando-os com os estudos visuais, mobilizando autores como Goffman(2013), Snow e Benford(2000), Collier(1973), Samain(2012), Rocha e Eckert(2013) entre outros. Problematizou-se a imagem como informação fundamental nos interações e alinhamentos construídos nos trabalhos de campo, na observação fenômenos sociais e nos processos de mobilização social. Verificou-se que durante a mobilização a imagem é onipresente, pois está nos processos de ideação operacionalizados na construção de quadros e contraquadros, se materializa também nos resultados dos protestos de rua e gera ressonância nas redes sociais e outros meios, fazendo com que o protesto tenha continuidade, após do processo.