Dimensões do cotidiano no cancioneiro de João Bosco e Aldir Blanc

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DOI:

https://doi.org/10.34019/2318-101X.2018.v13.13957

Resumo

Este artigo analisa parte da extensa produção musical da dupla de compositores brasileiros João Bosco e Aldir Blanc, com canções que tiveram como tema o cotidiano das classes populares, em canções compostas do início da década de 1970 até o final da ditadura, em 1985. Portanto, este cancioneiro se encontra localizado temporalmente durante a ditadura militar brasileira, inclusive, contrastando e produzindo dissonâncias no ideário autoritário que tipificava os militares e civis no poder, como também produzindo um discurso contra-hegemônico. Para tanto, este trabalho examina as canções, buscando levar em consideração os gêneros musicais empregados, bem como a ambientação sonora que incorpora as letras. Traz como escopo teórico algumas reflexões sobre o cotidiano a partir de Agnes Heller (2004) e Vinci de Moraes (2000), bem como se pauta numa discussão do campo da sociologia da música e da historiografia da música. Por fim, se detém no exame das canções e discos da dupla, estabelecendo conexões com os intertextos e referenciais históricos inerentes às composições.  

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Biografia do Autor

Alexandre Felipe Fiuza, Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE

Professor do Colegiado de Pedagogia e ex-Coordenador do Mestrado em Educação da UNIOESTE – Universidade Estadual do Oeste do Paraná/ campus de Cascavel (2011-5).

Licenciado em História pela UFPB, Mestre em Educação pela UNICAMP, Doutor em História pela UNESP/ Assis,  Pós-Doutor em História Contemporânea pela Universidade Autônoma de Madri/ Espanha e Estágio Sênior em História Contemporânea pela Universidade Complutense de Madri/ Espanha.

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Publicado

2018-12-20