Famílias híbridas: camponeses, primatólogos e macacos-prego no cerrado piauiense

Autores

  • Eliane Sebeika Rapchan Universidade Estadual de Maringá (UEM) - Depto. de Ciências Sociais (DCS)
  • Walter Alves Neves Universidade de São Paulo (USP) – Instituto de Biologia (IB)

Resumo

Famílias Híbridas: Camponeses, Primatólogos e Macacos-Prego no Cerrado Paraense

 

A Fazenda Boa Vista em Gilbués-PI abriga o projeto Ethocebus que agrega primatólogos envolvidos com pesquisas sobre comportamento e cognição associadas ao uso de ferramentas por macacos-prego (Sapajus libidinosus). O projeto Ethocebus está instalado numa área de posse de uma família nuclear, que é uma parcela da família extensa que se formou a partir da fundação da posse, caracterizada por um modo de vida rural e cercado por projetos agroindustriais de grande porte que estão se instalando na região. Tais projetos agroindustriais demandam a instalação de infra-estrutura de transporte e têm grande potencial de desmatamento, apropriação e concentração de terras o que ameaça tanto a sobrevivência dos macacos-prego, quanto o projeto Ethocebus e seus pesquisadores e se estende ao modo de vida rural e à sobrevivência da família que abriga o projeto em suas terras. O texto trata das relações entre os primatólogos, os moradores locais e os macacos-prego que constituem parcela do contexto social de produção científica do Ethocebus. 

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Biografia do Autor

Eliane Sebeika Rapchan, Universidade Estadual de Maringá (UEM) - Depto. de Ciências Sociais (DCS)

Mestre em Antropologia Social (USP), Doutora em Ciências Sociais (Unicamp), Pós-doutorados (IP-USP e IB-USP)

Walter Alves Neves, Universidade de São Paulo (USP) – Instituto de Biologia (IB)

Doutor em Ciências Biológicas (USP), Pós-doutorados (Center for American Archeology, Northwestern University e DA-USP), Livre Docência em Evolução Humana (IB-USP)

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Publicado

2017-02-21