Possibilidades tecnológicas e a pirataria corporal: reflexão com base empírica sobre as experiências de exploração do corpo.
Resumo
O foco de investigação nesse trabalho é o movimento de nido como Body Hacktivism. Sua ambiçãoé unir pirataria, modi cação corporal e ativismo. O Body hacking (ou piratagem do corpo) pode ser
de nido como uma corrente cujos adeptos são encontrados em diferentes lugares na Europa e nos
Estados Unidos, estando conectados através de uma rede. Seu objetivo é desenvolver empiricamente a
fusão homem-máquina. A abordagem experimental e voluntária do Body Hacktivism tem por extensão
a criação de dispositivos técnicos suplementares ao corpo visando a ampliação de suas possibilidades
físicas. As entrevistas apresentadas parcialmente nesse artigo resultam de uma pesquisa etnográ ca
com body hacktivists norte-americanos e europeus. Através dos discursos selecionados sobre o Body
Hacktivism e a relação corpo e a técnica, este artigo vai tentar lançar luz sobre o modo como os
body hacktivists geram a complexidade de suas práticas associadas à transformação das fronteiras
corporais. Diversas questões podem ser levantadas a respeito da adequação de várias encenações do
corpo nas falas desses atores. Partimos do pressuposto de que “natureza/corpo” e “cultura/técnica”
não são dois domínios completamente distintos; por conseguinte, esta pesquisa é construída através
da incorporação das fronteiras ontológicas de nidas entre esses conceitos.
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Publicado
2014-09-09
Edição
Seção
Artigos