Memória e rastro sob o risco do ensaio

Autores

DOI:

https://doi.org/10.34019/2236-8191.2024.v14.45470

Resumo

Este trabalho parte da inquietação despertada por Retratos Fantasmas (2023), do realizador brasileiro Kleber Mendonça Filho, documentário que pode ser lido a partir da chave do ensaísmo audiovisual. Nesse sentido, o artigo propõe examinar de que modo os filmes-ensaio elaboram os indícios deixados por determinados espaços, como marcas do tempo, da ocupação ou da história local, sobre a memória, articulando-os através de dispositivos de enunciação como a montagem, a narração em voz over e a composição dos planos (Monterrubio, 2019). Para tanto, desenvolve-se uma análise do filme a partir das noções de rastro (Gagnebin, 2006, 2012; Ginzburg, 2012), em diálogo com os estudos sobre a pessoa-personagem (Bernardet, 2003) e as formas de narração características do ensaio audiovisual.

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Publicado

2025-12-23