Leitura, ensino e suas intersecções na formação docente

uma análise de concepções de professoras de Língua Portuguesa em formação continuada

Autores

Palavras-chave:

Leitura, Letramentos, Formação continuada de professores/as, Decolonialidade

Resumo

Este artigo analisa concepções de leitura e seu ensino presentes em verbalizações de professoras de Língua Portuguesa em formação continuada produzidas durante o segundo ano da pandemia de COVID-19 no Brasil. Com abordagem qualitativa e viés interpretativo, combina estudos de letramento e estudos decoloniais em seu referencial teórico para tratar da leitura e da formação de professores/as. Em termos metodológicos, utiliza a perspectiva interacionista sociodiscursiva, especialmente o modelo de arquitetura textual, para a análise textual-discursiva dos dados. Os resultados revelam que concepções tradicionais de leitura, centradas em processos cognitivos e compreensão a partir da relação autor/texto são bastante frequentes nas verbalizações das professoras em formação continuada. Foram identificados, também, desafios relacionados à necessidade de se superar concepções tradicionais de ensino de leitura, integrar experiências leitoras extraescolares e promover uma educação linguística  mais alinhada à uma pedagogia decolonial – tanto em contextos escolares quanto de formação docente.

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Biografia do Autor

Victória Kennedy de Araújo, Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)

Licenciada em Letras (Português-Inglês) e Mestra em Linguística Aplicada. Professora da Educação Básica e do Programa Unisinos Education. 

Anderson Carnin, Unicamp

Doutor em Linguística Aplicada. Professor do Departamento de Linguística Aplicada, no Instuto de Estudos da Linguagem da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Atua na área de educação linguística em língua materna, com ênfase em questões ligadas ao ensino de língua portuguesa, à formação e ao desenvolvimento profissional docente. E-mail: carnin@unicamp.br 

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Publicado

2024-12-21