O " Rio da Vida”
a tessitura social, espiritual e mística na produção de identidades na alegoria do Rio de Coralina
DOI:
https://doi.org/10.34019/2237-6151.2024.v21.44254Palavras-chave:
Cora Coralina, Mística, linguagem poética, resistênciaResumo
Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas, natural de Goiás, ficou conhecida como Cora Coralina por causa de sua obra repleta de lembranças. Mesmo tendo iniciado sua carreira de escritora de forma tardia, ela deixou sua marca na história do Brasil como uma poetisa popular. Dessa forma, alcançou o reconhecimento como uma das mais importantes representantes da Literatura Brasileira. O presente estudo, sobre o breve conto coralino “O Rio da Vida” revela novos aspectos da interação entre arte e religião, uma temática profundamente humana que desafia o/a artista a responder de maneira criativa, demonstrando sua espiritualidade. É um conto para fazer-nos refletir sobre o presente e futuro numa comunhão telúrica e cósmica. Objetiva, pois, a mística, a força e o apelo maternal universal no poder de recriar uma experiência vivida de sua unitária obra poética. A expressão artística é, portanto, também uma prática espiritual. Nesse contexto, encontramos Cora Coralina, uma artista de Goiás que soube interpretar a cultura e o mundo ao seu redor e transformá-los em poesia. Seus escritos emitem um senso de espiritualidade, independentemente da religião, o que a torna uma mística autêntica de nossa era.
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