RESISTÊNCIA À FRATURA DE RAÍZES FRAGILIZADAS REABILITADAS COM PINOS DE FIBRA DE VIDRO REEMBASADOS OU FRESADOS

Autores

  • Belizane das Graças Oliveira Maia Universidade Federal de Juiz de Fora - campus avançado Governador Valadares
  • Thais da Silva Alves Santos Universidade Federal de Juiz de Fora - campus avançado Governador Valadares
  • Cláudio Antonio Talge Carvalho Universidade Federal de Juiz de Fora - campus avançado Governador Valadares
  • Francielle Silvestre Verner Universidade Federal de Juiz de Fora - campus avançado Governador Valadares
  • Rafael Binato Junqueira Universidade Federal de Juiz de Fora - campus avançado Governador Valadares

Palavras-chave:

CAD-CAM, Força de Compressão, Falhas de Restaurações Dentárias, Tecnologia Odontológica, Teste de Materiais, Técnica de Pino e Núcleo

Resumo

Objetivo: Comparar a resistência à fratura de raízes fragilizadas restauradas com pinos de fibra de vidro (PFV) fresados em CAD/CAM e pré-fabricados reembasados com diferentes resinas. Metodologia: Setenta incisivos bovinos foram tratados endodonticamente e divididos em sete grupos (n=10), de acordo com o protocolo de fragilização radicular (moderada ou severa) e a técnica de anatomização do pino (reembasado com resina do tipo Bulk fill, resina composta convencional ou fresado). No grupo controle, não houve fragilização e o PFV foi cimentado diretamente. Após ciclagem termomecânica, as raízes foram submetidas à compressão estática em uma máquina de ensaios universal até a fratura. O modo de falha foi analisado em estereomicroscópio (7,5x) e as frequências comparadas pelo teste qui-quadrado. Os grupos foram comparados por meio de ANOVA dois fatores, post hoc de Tukey e Teste T, com significância de 5%. Resultados: O valor médio de resistência à fratura (Kgf) foi de 47,5 para o grupo controle. Nos grupos com fragilização moderada, os valores médios foram, 65.5no grupo FM-Bulk fill, 63.4 no grupo FM-Z350 e 56.4no grupo FM-F. Nos grupos com fragilização severa, 72.7no grupo FS-Bulk fill, 65.7 no grupo FS-Z350 e 16,8no grupo FS-F. O grupo FS-F obteve os menores valores, com diferença significante em relação a todos os grupos (p < 0,001) e o maior valor foi no grupo FS-Bulk fill, com diferença em relação a FM-F (p = 0,037) e FS-F (p < 0,001). Na comparação com o controle, FM-Bulk fill, FM-Z350, FS-Bulk fill e FS-Z350 apresentaram valores superiores de resistência à fratura; FS-F, valor inferior e FM-F sem diferença. No grupo controle, a frequência de fraturas reparáveis foi de 100%, e
nos grupos com fragilização moderada e severa, foi de 87% e 63%, respectivamente. Conclusão: Os pinos de fibra de vidro fresados apresentaram menores valores de resistência à fratura em relação ao grupo controle e aos reembasados. Entretanto, o padrão de falha apresentado em todos os grupos foi predominantemente do tipo reparável. A quantidade de estrutura dental remanescente foi determinante na sobrevivência do dente, uma vez que dentes com fragilização severa apresentaram frequência maior de falhas catastróficas.

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Publicado

2025-05-21

Como Citar

MAIA, B. das G. O. .; SANTOS, T. da S. A. .; CARVALHO, C. A. T. .; VERNER, F. S. .; JUNQUEIRA, R. B. . RESISTÊNCIA À FRATURA DE RAÍZES FRAGILIZADAS REABILITADAS COM PINOS DE FIBRA DE VIDRO REEMBASADOS OU FRESADOS. Revista de Ciência, Tecnologia e Sociedade, [S. l.], v. 5, n. 1, 2025. Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/rcts/article/view/48749. Acesso em: 21 jun. 2025.

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