ANÁLISE MORFOMÉTRICA DO COMPLEXO OSTIOMEATAL POR TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO EM PACIENTES COM SINUSOPATIAS E LESÕES PERIAPICAIS

Autores

  • Rodrigo Dias Godinho Universidade Federal de Juiz de Fora - campus avançado Governador Valadares
  • Bruno Guimarães Costa Universidade Federal de Juiz de Fora - campus avançado Governador Valadares
  • Lilian Azevedo Souza Universidade Federal de Juiz de Fora - campus avançado Governador Valadares
  • Jesca Neftali Nogueira Silva Universidade Federal de Juiz de Fora - campus avançado Governador Valadares
  • Rafael Binato Junqueira Universidade Federal de Juiz de Fora - campus avançado Governador Valadares
  • Francielle Silvestre Verner Universidade Federal de Juiz de Fora - campus avançado Governador Valadares

Palavras-chave:

Complexo Ostiomeatal, Lesão Periapical, Seio Maxilar.

Resumo

O objetivo no presente estudo foi realizar em exames de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) uma análise morfométrica do complexo ostiomeatal de pacientes com e sem sinusopatias maxilares e lesões periapicais em dentes posteriores superiores. Foram selecionadas imagens de TCFC de 4500 pacientes, independente do sexo, raça e maiores de 18 anos, provenientes do acervo pertencente à disciplina de Radiologia Odontológica, e após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, chegou-se à amostra final de exames de 300 pacientes. A avaliação dos seios maxilares (SM) seguiu a seguinte classificação: aspecto normal, espessamento da mucosa sinusal, pólipo sinusal, pseudocisto antral, opacificação
inespecífica, periostite e antrólito. No complexo ostiomeatal foram avaliados a inclinação do hiato semilunar em relação ao plano sagital mediano (angulação), o comprimento do infundibulum etmoidal (comprimento), o diâmetro do óstio do seio maxilar (início), o diâmetro da abertura superior do infundibulum etmoidal (final) e a altura do óstio em relação ao assoalho do SM (altura). Os óstios acessórios do SM foram classificados em ausente ou presente. Os dentes posteriores foram avaliados quanto à presença de lesões periapicais (LP), e à relação de proximidade dessas LP com o SM em: aquém do SM, em íntimo contato com o SM sem rompimento da cortical do assoalho, em íntimo contato com o SM com rompimento da cortical do assoalho, deslocando superiormente o assoalho do SM sem rompimento da cortical, deslocando superiormente o assoalho do SM com rompimento da cortical. Na avaliação segundo o lado direito ou esquerdo, somente as mensurações início e final mostraram diferença significativa. Ao avaliar a associação entre as mensurações foi encontrado que a cada aumento de um ano de idade, tem-se um aumento médio estimado de 0,08 graus na medida de angulação. A cada aumento de 1 unidade de início tem-se um acréscimo médio estimado de 2,15 unidades para angulação enquanto a cada aumento de uma unidade do final tem-se uma redução média de 2,66 unidades. No modelo da altura apenas o comprimento foi significativo, onde o aumento de uma unidade de comprimento representava a redução de 0,27 na altura. A partir das variáveis sexo e idade foi possível observar uma diferença média de altura entre homens e mulheres de 2,42 mm, sendo maior entre os homens, e uma redução de 0,03 mm na altura a cada aumento idade. Nos modelos para presença de alteração no seio maxilar os resultados mostraram que as maiores chances de presença de alterações estão relacionadas ao aumento da idade, ao sexo masculino e a maior altura. Conclui-se que somente a altura do óstio do seio maxilar, foi significante para a presença de alterações no seio maxilar, o sexo masculino e o avanço da idade também foram significantes para a presença das mesmas. A presença das lesões periapicais e dos óstios acessórios não são relevantes para a presença de alterações no seio maxilar.

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Publicado

2025-05-21

Como Citar

GODINHO, R. D. .; COSTA, B. G. .; SOUZA, L. A. .; SILVA, J. N. N. .; JUNQUEIRA, R. B. .; VERNER, F. S. . ANÁLISE MORFOMÉTRICA DO COMPLEXO OSTIOMEATAL POR TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO EM PACIENTES COM SINUSOPATIAS E LESÕES PERIAPICAIS. Revista de Ciência, Tecnologia e Sociedade, [S. l.], v. 5, n. 1, 2025. Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/rcts/article/view/48642. Acesso em: 21 jun. 2025.

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